Ativismo digital se envolve no conflito armado. O coletivo cibernético Anonymous lançou um ataque contra 663 sites israelenses, entre eles o do Banco de Jerusalém, durante a madrugada deste sábado, em resposta à ofensiva militar na Faixa de Gaza. "Israel, a sua base de dados nos pertence", provocou uma conta do Anonymous no Twitter
O grupo de hackers Anonymous divulgou a hashtag #OpIsrael nas redes sociais antes de atacar páginas oficiais de Israel, como a do Ministério das Relações Exteriores e a do Banco de Jerusalém. O site oficial do governo permaneceu bloqueado durante vários minutos. "Israel, a sua base de dados nos pertence", provocou uma conta do Anonymous no Twitter.
As páginas da prefeitura de Tel Aviv, de empresas de turismo e de blogs favoráveis ao governo também foram afetadas. "Este ataque ocorre em resposta à injustiça contra o povo palestino", explicaram integrantes do grupo. "Vocês não ficarão em segurança", postaram os hackers, que classificaram de "opressão" o que ocorre na Palestina.
"Eles não têm frota, nem Exército ou Força Aérea. Não há guerra em Gaza. Esta é apenas a continuidade da execução da força militar por parte de Israel em uma tentativa de tirar até a última pessoa do Estado da Palestina ", dizem os membros do Anonymous, pedindo que os envolvidos encontrem "pontos em comum para acabar com a violência".
"Dezenas de milhares de nós do Anonymous estamos com vocês e estamos trabalhando incansavelmente para lhes dar todo o tipo de ajuda", disseram os hackers. Em vídeo publicado na última quinta-feira, um membro do grupo demanda que a internet não seja cortada em Gaza. Assista (em inglês):]
http://youtu.be/PKrVYRu0oMY
O mesmo perfil publicou um vídeo neste sábado do que seriam imagens dos ataques israelenses em Gaza. Assista:
http://youtu.be/iXFby8rXdMI
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