Metal era revendido por distribuidoras de valores em São Paulo; uma das empresas movimentou R$ 150 milhões com a fraude
Mais de 300
policiais federais participam das buscas, além de 80 policiais dos
locais onde era extraído o ouro e de fiscais do Ibama - eles participam
da investigação desde o início, em fevereiro, informa a PF.
As
pessoas detidas foram conduzidas pela Delegacia de Repressão a Crimes
Financeiros e Desvio de Recursos Públicos, que constatou a prática de
crimes ambientais - exploração ilegal de recursos minerais, destruição
de áreas de preservação permanente e poluição - , crimes contra a ordem
econômica - usurpação de bens da União - e contra o Sistema Financeiro
Nacional, além de lavagem de dinheiro. O ouro extraído das áreas indígenas e dos garimpos ilegais, segundo a Polícia Federal, era adquirido por empresas Distribuidoras de Títulos de Valores Mobiliários (DTVM's). Após dissimular a origem dos metais, elas o vendiam como ativo financeiro para investidores da cidade de São Paulo.
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