quinta-feira, 9 de maio de 2013

Faturamento da indústria cresce 3,6% em março 09/05/2013

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Depois de dois meses seguidos de queda, o faturamento real da indústria cresceu 3,6% em março, com relação ao mês anterior, informou nesta quinta-feira (9) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os dados são dessazonalizados, ou seja, ajustados para o período.
Na comparação com o mesmo mês de 2012, o indicador ficou praticamente estável (0,2%). No primeiro trimestre, houve recuo de 2,4% em relação ao período antecedente (dado dessazonalizado).
De acordo com o gerente executivo de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, os indicadores do setor ainda apresentam oscilações. "Estamos em movimento de recuperação, mas ainda muito gradual", disse.
O economista da CNI, Marcelo de Ávila, acrescentou que há sinais desse movimento de recuperação, mas ainda pode haver interrupção em um mês ou outro.
O emprego no setor apresentou expansão de 0,2% em março, frente a fevereiro. Em relação ao mesmo mês de 2012, o crescimento alcançou 0,5%. No primeiro trimestre, a expansão ficou em 0,3% contra os três meses anteriores.
A massa salarial real aumentou 0,8% em março, com relação a fevereiro (indicador dessazonalizado), e 1,5% em igual mês do ano passado. Houve recuo no resultado trimestral de 0,8%.
O rendimento médio real ficou estável no mês, em relação a fevereiro, e cresceu 1% quando comparado com março de 2012. No primeiro trimestre, houve recuo de 0,1%.
O indicador de horas trabalhadas apresentou expansão de 0,7%, em março contra fevereiro, recuando 3,3% ante o mesmo mês do ano passado. No primeiro trimestre, houve crescimento de 0,3%.
Em março, a indústria operou, em média, com 82,2% da capacidade instalada, com queda de 0,3 ponto percentual, a segunda seguida na comparação com o mês anterior. Entre o último trimestre de 2012 e o primeiro deste ano, o uso da capacidade instalada cresceu 0,2 ponto percentual.
Segundo a CNI, o recuo na utilização da capacidade instalada, na comparação de março com o mês anterior, é resultado do "baixo ritmo de recuperação" que leva a oscilações nos indicadores.
Edição: Davi Oliveira

Nenhum comentário:

Postar um comentário