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Os britânicos estão a abandonar cada vez mais as zonas habitadas maioritariamente por imigrantes e outras minorias étnicas. Dentro de 30 a 50 anos nada restará da Europa atual.
A política de multiculturalismo
europeu está atravessar tempos difíceis e se transformou num nó górdio,
constatam peritos de todo o mundo. Isso também foi reconhecido
abertamente tanto pela chanceler federal da Alemanha Angela Merkel, como
pelo primeiro-ministro britânico David Cameron.
Também
a França está a viver um quadro sem precedentes, onde há dias teve
início um processo judicial envolvendo atitudes racistas contra um
branco.
É evidente que o grau de tensão nos países da
União Europeia está a aumentar de ano para ano e já está próximo do
grau de ebulição, é a opinião do politólogo Serguei Mikheev:
“Se
torna completamente evidente que a política do multiculturalismo
europeu fracassou. Isso não aconteceu hoje, nem terá acontecido ontem.
Mas, em geral, todas as ilusões ingénuas dos europeus estão se
desmoronando contra o cinismo da realidade. Na prática, as vagas de
imigrantes, especialmente do Oriente, não se adaptam à sociedade
ocidental e, sobretudo, não tencionam se adaptar. Eles se aproveitam com
todo o gosto das possibilidades materiais que a sociedade de
acolhimento lhes proporciona, mas querem viver segundo as suas próprias
regras. Apesar disso, vivem de fato numa lógica de luta por um lugar ao
sol.”
Dessa forma, tem lugar uma seleção natural: o
concorrente mais forte elimina o mais fraco. É evidente que hoje os
europeus parecem muito mais vulneráveis no meio dos imigrantes.
Existe
uma opinião, segundo a qual a solução desse problema pode seguir dois
caminhos: reconhecer o fracasso da política do multiculturalismo ou
regressar à construção de uma identidade europeia mais rigorosa. A
grande questão é até que ponto estará a Europa preparada para isso.
Também
os EUA se revelaram impreparados para esse desenvolvimento da situação,
como o demonstra o último atentado terrorista de Boston.
O
autor do polêmico livro sobre a problemática do multiculturalismo Thilo
Sarrazin apelou ao fim da “expansão demográfica dos que vêm de fora”.
Ele declarou: “Eu nem sequer sou obrigado a tolerar alguém que vive à
conta do Estado, que nega esse Estado, que não se preocupa com a
educação dos seus filhos e que está constantemente a produzir pequenas
“meninas com lenços”.
Certamente que, até uma certa
altura, os mecanismos de integração europeus funcionaram com sucesso,
mas hoje o pêndulo começou a pender para o outro lado. Segundo as
previsões dos peritos, se esses processos continuarem a se desenvolver
com a mesma velocidade, dentro de 30 a 50 anos nada restará da Europa
atual.
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