domingo, 9 de junho de 2013

Haddad levará a Dilma proposta que pode reduzir passagem de ônibus 09/0/2013


Não se discute o direito de manifestação, sem violência nem atos de vandalismo,
mas chamou atenção integrantes do PSOL e PSTU pouparem o governador Geraldo Alckmin (PSDB) dos protestos, apesar do Metrô ser de responsabilidade do governo do estado.

Depois dos protestos realizados em São Paulo nos últimos dois dias pelo Movimento Passe Livre em protesto contra o aumento das passagens de ônibus de R$ 3,00 para R$ 3,20 nesta semana, o prefeito paulistano Fernando Haddad (PT) disse ao jornal Estadão que defende o uso da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que incide sobre a gasolina, para subsidiar o transporte público e baratear a passagem. O prefeito disse que finaliza estudos para pedir a mudança à presidenta Dilma.

Ele lembrou que, como candidato, não se comprometeu em congelar a tarifa, por considerar inviável atualmente, mas está cumprindo o compromisso de não reajustar acima da inflação acumulada. O reajuste atual corresponde a metade da inflação desde o último reajuste (em janeiro de 2011), e foi o valor possível por conta da desoneração recente de tributos federais em medida provisória (MP). O prefeito disse que segurou o aumento até a edição da MP, fazendo mais do que outras cidades, que reduziram as tarifas após as terem aumentado.

Sobre os protestos, disse: "Tirante aí os atos de violência completamente injustificáveis, eu penso que esse fenômeno relativamente novo tem um fundamento interessante, que dialoga com a questão da mobilidade urbana, da emissão de carbono, com a questão social. Apesar de estar dialogando com uma agenda importante, o movimento está defasado no que diz respeito ao debate público, porque os prefeitos já estão fazendo uma proposta concreta de subsídio à tarifa de ônibus a partir da municipalização da Cide, que é o imposto sobre gasolina. Essa proposta é mais avançada do que tudo que se discutiu" disse ao Estadão.

O prefeito disse que o passe livre é um debate "que vale a pena ser feito de maneira civilizada". Porém, afirmou que o que está em discussão é a diminuição do peso da tarifa no custo de vida. Zerar a tarifa, segundo o prefeito petista, custaria R$ 6 bilhões. "E qual seria fonte de financiamento", pergunta?

Haddad contou que está preparando o Bilhete Único mensal, "que vai fazer a tarifa unitária baixar". "Se você levar em conta que as pessoas vão usar mais o transporte coletivo, quando elas dividirem pelo número de viagens que fizeram vão perceber que vão pagar menos." Ele acredita que em novembro será possível adotar o sistema.

Sobre a possibilidade de o metrô aderir ao Bilhete Único Mensal, observou que é uma decisão que compete ao governo do Estado. "Seria uma grande notícia, porque é uma maneira de baratear a tarifa unitária." (Com informações da Rede Brasil Atual)

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