Obrigado a todos que me aturaram durante esse tempo.
Este blogue não concorda com o Golpe. RESISTÊNCIA JÁ A morte da Marisa, não é diferente da morte dos milhares no Iraque, invadido, na Líbia destroçada, entre outros, as mãos são as mesmas, acrescentadas dos traidores locais.
DIÁRIO DO OCUPA BRASIL link
domingo, 29 de abril de 2012
Líbano diz ter interceptado navio com armas para rebeldes sírios 28/04/2012
Foto: Khaled al Hariri/REUTERS
O navio foi parado em um porto ao norte do Líbano, onde a Marinha confiscou três contêineres cheios de armas e munições
O navio foi parado em um porto ao norte do Líbano, onde a Marinha confiscou três contêineres cheios de armas e munições.
Segundo os primeiros relatos, o navio teria partido da Líbia.
O correspondente da BBC em Beirute diz que o porto onde o navio foi interceptado é um centro de apoio à oposição síria e que as autoridades sírias reclamam com frequência de que o local é usado para transporte ilegal de armas para a Síria.
Com informações da BBC Brasil
sábado, 28 de abril de 2012
A Síria nos duros embates contra o terrorismo e campanha midiática dos EUA 28/04/2012
Damasco – Síria é capaz de enfrentar e resistir os embates do terrorismo e as campanhas política e mediática contra a segurança do povo, expressou hoje o Vice-ministro de Exteriores e Emigrantes, Faisal Mikdad.
O vice-chefe da diplomacia síria destacou em declarações citadas pela Agência de Notícias SANA a importância de unir às forças progressistas e anti-imperialista para enfrentar os desafios comuns e as tentativas de dominação ocidental contra nossos países.
Assegurou que a nação é forte graças a seus filhos no interior e no estrangeiro, e é capaz de enfrentar e resistir ante o terrorismo e as campanhas política e mediáticas enganosas dirigidas contra a segurança de seu povo e seu papel na região.
Enquanto, em Moscou o chanceler russo, Sergei Lavrov, examinou com uma delegação síria da Frente Popular para a Mudança e a Libertação, a situação na nação levantina e os passos que deveriam adotar para a aplicação do plano do enviado especial da ONU, Kofi Annan.
Destacou a importância de acelerar o ritmo das reformas políticas empreendidas pelas autoridades da nação árabe e assinalou que a aplicação do plano da ONU criaria condições adequadas para um diálogo integral entre as autoridades e a oposição síria.
Prensa Latina
Nota da Redação:
De fato, a Síria está em guerra com duas frentes: uma capenga, que são os rebeldes mal treinados e terroristas, mas bem pagos e armados por países da região com total apoio da maioria dos países aliados dos EUA na região; e que estão desesperados por uma intervenção militar – graças ao pulso de ferro da Rússia e China, os EUA ficam quietinhos, apenas criticando e endossando o envio clandestino de armas.
E de outro lado, o inimigo mortal: a mídia dos EUA, a que manipula as informações, cria, trabalha, aumenta e distorce fatos e incrimina inocentes. Esse trabalho criminoso, serve de justificativa aos mal intencionados, ou seja, àqueles que querem se beneficiar, de fingir que estão do lado certo, que querem 'apenas' a democracia e a intervenção humanitária (alguém esqueceu da Líbia?).
Essa mídia, é adotada pela maioria dos canais e redes de TV e seus noticiários do mundo inteiro, pois se não se curvarem ao Tio Sam, suas credenciais e autorizações para entrar, permanecer e ter negócios nos EUA, estará insegura.
Grande parte da população mundial, leva diariamente lavagens cerebral dessa máquina. Ainda bem, que nossa Dilma, já vacinada e velha conhecedora das artimanhas 'do inimigo', não caiu na deles, ao ser tentada a apoiar a queda do governo da Síria ou às sanções contra o Irã!
Boa resposta para eles, Dilma!!
Governo engana israelenses sobre o Irã: do ex-diretor do Shin Beth 28/04/2012
Da AFP
Ex-diretor do Shin Beth: governo engana israelenses sobre o Irã
JERUSALÉM, 28 Abr 2012 (AFP) -
Yuval Diskin, ex-diretor do Shin Beth, o serviço de segurança interno israelense, acusou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa, Ehud Barak, de "enganar" os israelenses a respeito do Irã.
''Acreditem em mim, observei de perto esta gente (Netanyahu e Barak). Não acredito que estejam em um nível suficiente para administrar o evento (uma guerra com o Irã) e executá-lo a bom termo. Não confio", afirmou Diskin em uma reunião pública, segundo o jornal Haaretz e a rádio militar.
"Enganam o país sobre o assunto Irã. Afirmam que se Israel agir, o Irã não terá a bomba nuclear. É enganoso. Muitos analistas israelenses afirmam que um ataque israelense acelerará a corrida nuclear do Irã", completou Diskin, que comandou o Shin Beth de 2005 a 2011.
"Não acredito em uma liderança que toma decisões baseadas em sentimentos messiânicos", declarou Diskin.
Meir Dagan, ex-diretor do serviço secreto de Israel, o Mossad, também adotou um tom duro contra Netanyahu, ao chamar de "aventura perigosa" um eventual ataque ao Irã.
Há vários meses, Israel cita a ameaça de atacar as instalações nucleares iranianas. O Estado hebreu acusa o Irã de negociar apenas para ganhar tempo, mas Teerã alega que o programa é apenas civil.
Ao comentar os riscos de violência na sociedade israelense, Diskin não poupa os compatriotas.
"Nos últimos 10 a 15 anos, Israel se tornou cada vez mais racista. Todos os estudos demonstram isto. Há um racismo contra os árabes, os estrangeiros e nos tornamos uma sociedade mais belicosa".
"Além disso, hoje temos dezenas de extremistas judeus, não apenas nos territórios (palestinos), mas também nos limites da linha verde (em Israel), que estariam dispostos a pegar em armas contra os irmãos judeus no caso de retirada das colônias".
Ex-diretor do Shin Beth: governo engana israelenses sobre o Irã
JERUSALÉM, 28 Abr 2012 (AFP) -
Yuval Diskin, ex-diretor do Shin Beth, o serviço de segurança interno israelense, acusou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa, Ehud Barak, de "enganar" os israelenses a respeito do Irã.
''Acreditem em mim, observei de perto esta gente (Netanyahu e Barak). Não acredito que estejam em um nível suficiente para administrar o evento (uma guerra com o Irã) e executá-lo a bom termo. Não confio", afirmou Diskin em uma reunião pública, segundo o jornal Haaretz e a rádio militar.
"Enganam o país sobre o assunto Irã. Afirmam que se Israel agir, o Irã não terá a bomba nuclear. É enganoso. Muitos analistas israelenses afirmam que um ataque israelense acelerará a corrida nuclear do Irã", completou Diskin, que comandou o Shin Beth de 2005 a 2011.
"Não acredito em uma liderança que toma decisões baseadas em sentimentos messiânicos", declarou Diskin.
Meir Dagan, ex-diretor do serviço secreto de Israel, o Mossad, também adotou um tom duro contra Netanyahu, ao chamar de "aventura perigosa" um eventual ataque ao Irã.
Há vários meses, Israel cita a ameaça de atacar as instalações nucleares iranianas. O Estado hebreu acusa o Irã de negociar apenas para ganhar tempo, mas Teerã alega que o programa é apenas civil.
Ao comentar os riscos de violência na sociedade israelense, Diskin não poupa os compatriotas.
"Nos últimos 10 a 15 anos, Israel se tornou cada vez mais racista. Todos os estudos demonstram isto. Há um racismo contra os árabes, os estrangeiros e nos tornamos uma sociedade mais belicosa".
"Além disso, hoje temos dezenas de extremistas judeus, não apenas nos territórios (palestinos), mas também nos limites da linha verde (em Israel), que estariam dispostos a pegar em armas contra os irmãos judeus no caso de retirada das colônias".
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Agora todos vocês são suspeitos. O que está a fazer acerca disso? 27/04/2012
por John Pilger
Todos voces são terroristas potenciais.Não importa que
vivam na Grã-Bretanha, nos Estados Unidos, na Austrália ou no
Médio Oriente. A cidadania é efectivamente abolida. Ligue o seu
computador e o Centro Nacional de Operações do Departamento de
Segurança Interna dos EUA pode monitorar se está a teclar
não simplesmente "al-Qaeda", mas "exercício",
"treino", "onda", "iniciativa" e
"organização": todas palavras proscritas. O
anúncio do governo britânico de que pretende espionar todo email e
chamada telefónica é notícia velha. O satélite
aspirador conhecido como
Echelon
tem estado a fazer isso desde há anos.
O que mudou é que o estado de guerra permanente foi lançado pelos
Estados Unidos e um estado policial está a consumir a democracia
ocidental.
O que está a fazer acerca disto?
Na Grã-Bretanha, por instruções da CIA, tribunais secretos estão a tratar de "suspeitos de terrorismo". O Habeas Corpus está a morrer. O Tribunal Europeu de Direitos Humanos estabeleceu que cinco homens, incluindo três cidadãos britânicos, podem ser extraditados para os EUA muito embora apenas um tenha sido acusado de um crime. Todos estiveram aprisionados durante anos sob o Tratado de Extradição EUA/Reino Unido de 2003, o qual foi assinado um mês após a criminosa invasão do Iraque. O Tribunal Europeu condenou o tratado por provavelmente levar a "punição cruel e inabitual". A um dos homens, Babar Ahmad, foram concedidas 63 mil libras [71,5 mil euros] de compensação devido a 73 ferimentos registos que ele recebeu sob a custódia da Metropolitan Police. O abuso sexual, a assinatura do fascismo, estava em lugar alto na lista. Um outro homem é um esquizofrénico que sofreu um colapso mental completo e está no hospital de segurança de Boadmoor; um outro apresenta risco de suicídio. Eles vão para a Terra da Liberdade – juntamente com o jovem Richard O'Dwyer , que enfrenta 10 anos de grades e um fato laranja porque alegadamente infringiu na internet o copyright dos EUA.
Como a lei é politizada e americanizada, estas mascaradas não são atípicas. Confirmando a condenação de um estudante universitário londrino, Mohammed Gul, por disseminar "terrorismo" na internet, juízes do Tribunal de Apelo em Londres estabeleceram que "actos... contra as forças armadas de um estado qualquer do mundo que procurem influenciar um governo e sejam efectuadas para objectivos políticos" agora eram crimes. Também podiam processar Thomas Paine , Aung San Suu Kyi , Nelson Mandela .
O que está a fazer acerca disto?
O prognóstico agora é claro: o tumor a que Norman Mailer chamou de "pré fascista" metastizou-se. O procurador-geral dos EUA, Eric Holder, defende o "direito" de o seu governo assassinar cidadãos americanos. A Israel, o protegido, permite-se apontar suas ogivas nucleares ao Irão que não as tem. Neste mundo espelhado, a mentira é panorâmica. O massacre de 17 civis afegãos em 11 de Março, incluindo pelo menos nove crianças e quatro mulheres, é atribuído a um "perigoso" ("rogue") soldado americano. A "autenticidade" disto é atestada pelo próprio presidente Obama, o qual "viu um vídeo" e considera-o como "prova conclusiva". Uma investigação parlamentar afegã produz testemunhas oculares que dão prova pormenorizada de como até 20 soldados, ajudados por um helicóptero, devastou suas aldeias, matando e violando: um padrão, ainda que marginalmente mais assassino nos "raides nocturnos" das forças especiais dos EUA.
Tome a tecnologia videogame de matar – a contribuição da América para a modernidade – e o comportamento é tradicional. Mergulhada em bandas desenhadas com pretensão justiceira, fracamente ou brutalmente treinados, frequentemente racistas, obesos e dirigidos por uma classe de oficiais corrupta, as forças americanas transferem o homicídio de casa para lugares remotos cujas lutas empobrecidas não podem compreender. Uma nação fundamentada no genocídio da população nativa nunca abandona o hábito completamente. O Vietname era um "país índio" e os seus "olhos oblíquos" ("slits") e "sub-humanos" ("gooks") deviam ser "exterminados" ("blown away").
O extermínio de centenas de pessoas, principalmente mulheres e crianças, na aldeia vietnamita de My Lai em 1968 foi também um incidente "vil" e, desonestamente, tratado como uma "tragédia americana" (título de capa da Newsweek ). Só um dos 26 homens processados foi condenado e ele foi relaxado pelo presidente Richard Nixon. My Lai é na província Quang Ngai onde, como repórter, soube que cerca de 50 mil pessoas foram mortas pelas tropas americanas, principalmente no que eles chamavam de "zonas de fogo livre". Isto foi o modelo da guerra moderna, assassínio em escala industrial.
Tal como o Iraque e a Líbia, o Afeganistão é um parque de diversões para os beneficiários da nova guerra permanente da América: a NATO, as companhias de armamentos e alta tecnologia, os media e uma indústria de "segurança" cuja contaminação lucrativa é uma infecção na vida diária. A conquista ou "pacificação" de território não é importante. O que importa é a pacificação de você próprio, o cultivo da sua indiferença.
O que está a fazer acerca disto?
A descida ao totalitarismo tem pontos de referência. Qualquer dia destes, o Tribunal Supremo em Londres decidirá se o editor da WikiLeaks , Julian Assange , deve ser extraditado para a Suécia. Se este recurso final fracassar, o facilitador da revelação da verdade numa escala geral, o qual não é acusado de qualquer crime, enfrentará prisão solitária e interrogatório sobre ridículas alegações sexuais. Graças a um acordo secreto entre os EUA e a Suécia, ele pode ser "entregue" ("rendered") a qualquer momento ao gulag americano . No seu próprio país, a Austrália, a primeira-ministra Julia Gillard conspirou com aqueles em Washington a que chama seus "amigos de verdade" para assegurar que os seus inocentes companheiros cidadãos estejam prontos para os seus fatos laranja caso voltem para casa. Em Fevereiro, o seu governo redigiu uma "Emenda WikiLeaks" para o tratado de extradição entre a Austrália e os EUA que torna mais fácil para os seus "amigos" porem as mãos sobre ele. Ela deu-lhes mesmo o poder de aprovar investigações da Liberdade de Informação – de modo a poder mentir ao mundo externo, como é habitual.
O que está a fazer acerca disto?
O que está a fazer acerca disto?
Na Grã-Bretanha, por instruções da CIA, tribunais secretos estão a tratar de "suspeitos de terrorismo". O Habeas Corpus está a morrer. O Tribunal Europeu de Direitos Humanos estabeleceu que cinco homens, incluindo três cidadãos britânicos, podem ser extraditados para os EUA muito embora apenas um tenha sido acusado de um crime. Todos estiveram aprisionados durante anos sob o Tratado de Extradição EUA/Reino Unido de 2003, o qual foi assinado um mês após a criminosa invasão do Iraque. O Tribunal Europeu condenou o tratado por provavelmente levar a "punição cruel e inabitual". A um dos homens, Babar Ahmad, foram concedidas 63 mil libras [71,5 mil euros] de compensação devido a 73 ferimentos registos que ele recebeu sob a custódia da Metropolitan Police. O abuso sexual, a assinatura do fascismo, estava em lugar alto na lista. Um outro homem é um esquizofrénico que sofreu um colapso mental completo e está no hospital de segurança de Boadmoor; um outro apresenta risco de suicídio. Eles vão para a Terra da Liberdade – juntamente com o jovem Richard O'Dwyer , que enfrenta 10 anos de grades e um fato laranja porque alegadamente infringiu na internet o copyright dos EUA.
Como a lei é politizada e americanizada, estas mascaradas não são atípicas. Confirmando a condenação de um estudante universitário londrino, Mohammed Gul, por disseminar "terrorismo" na internet, juízes do Tribunal de Apelo em Londres estabeleceram que "actos... contra as forças armadas de um estado qualquer do mundo que procurem influenciar um governo e sejam efectuadas para objectivos políticos" agora eram crimes. Também podiam processar Thomas Paine , Aung San Suu Kyi , Nelson Mandela .
O que está a fazer acerca disto?
O prognóstico agora é claro: o tumor a que Norman Mailer chamou de "pré fascista" metastizou-se. O procurador-geral dos EUA, Eric Holder, defende o "direito" de o seu governo assassinar cidadãos americanos. A Israel, o protegido, permite-se apontar suas ogivas nucleares ao Irão que não as tem. Neste mundo espelhado, a mentira é panorâmica. O massacre de 17 civis afegãos em 11 de Março, incluindo pelo menos nove crianças e quatro mulheres, é atribuído a um "perigoso" ("rogue") soldado americano. A "autenticidade" disto é atestada pelo próprio presidente Obama, o qual "viu um vídeo" e considera-o como "prova conclusiva". Uma investigação parlamentar afegã produz testemunhas oculares que dão prova pormenorizada de como até 20 soldados, ajudados por um helicóptero, devastou suas aldeias, matando e violando: um padrão, ainda que marginalmente mais assassino nos "raides nocturnos" das forças especiais dos EUA.
Tome a tecnologia videogame de matar – a contribuição da América para a modernidade – e o comportamento é tradicional. Mergulhada em bandas desenhadas com pretensão justiceira, fracamente ou brutalmente treinados, frequentemente racistas, obesos e dirigidos por uma classe de oficiais corrupta, as forças americanas transferem o homicídio de casa para lugares remotos cujas lutas empobrecidas não podem compreender. Uma nação fundamentada no genocídio da população nativa nunca abandona o hábito completamente. O Vietname era um "país índio" e os seus "olhos oblíquos" ("slits") e "sub-humanos" ("gooks") deviam ser "exterminados" ("blown away").
O extermínio de centenas de pessoas, principalmente mulheres e crianças, na aldeia vietnamita de My Lai em 1968 foi também um incidente "vil" e, desonestamente, tratado como uma "tragédia americana" (título de capa da Newsweek ). Só um dos 26 homens processados foi condenado e ele foi relaxado pelo presidente Richard Nixon. My Lai é na província Quang Ngai onde, como repórter, soube que cerca de 50 mil pessoas foram mortas pelas tropas americanas, principalmente no que eles chamavam de "zonas de fogo livre". Isto foi o modelo da guerra moderna, assassínio em escala industrial.
Tal como o Iraque e a Líbia, o Afeganistão é um parque de diversões para os beneficiários da nova guerra permanente da América: a NATO, as companhias de armamentos e alta tecnologia, os media e uma indústria de "segurança" cuja contaminação lucrativa é uma infecção na vida diária. A conquista ou "pacificação" de território não é importante. O que importa é a pacificação de você próprio, o cultivo da sua indiferença.
O que está a fazer acerca disto?
A descida ao totalitarismo tem pontos de referência. Qualquer dia destes, o Tribunal Supremo em Londres decidirá se o editor da WikiLeaks , Julian Assange , deve ser extraditado para a Suécia. Se este recurso final fracassar, o facilitador da revelação da verdade numa escala geral, o qual não é acusado de qualquer crime, enfrentará prisão solitária e interrogatório sobre ridículas alegações sexuais. Graças a um acordo secreto entre os EUA e a Suécia, ele pode ser "entregue" ("rendered") a qualquer momento ao gulag americano . No seu próprio país, a Austrália, a primeira-ministra Julia Gillard conspirou com aqueles em Washington a que chama seus "amigos de verdade" para assegurar que os seus inocentes companheiros cidadãos estejam prontos para os seus fatos laranja caso voltem para casa. Em Fevereiro, o seu governo redigiu uma "Emenda WikiLeaks" para o tratado de extradição entre a Austrália e os EUA que torna mais fácil para os seus "amigos" porem as mãos sobre ele. Ela deu-lhes mesmo o poder de aprovar investigações da Liberdade de Informação – de modo a poder mentir ao mundo externo, como é habitual.
O que está a fazer acerca disto?
26/Abril/2012
O original encontra-se em
www.globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=30544
e em
www.johnpilger.com
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/
Defesa - Amorim fala no Senado 27/04/2012
Amorim diz que orçamento da Defesa no Brasil deveria ser equivalente ao dos BRICS
Amorim
diz que orçamento da Defesa no Brasil deveria ser equivalente ao dos
BRICS - Audiência da CRE do senado federal, 26 Abril 2012 Foto - Agência
Senado
Brasília, 26/04/2012 – O
orçamento para a Defesa no Brasil deveria ser equivalente aos dos
países que compõem o bloco BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China e África
do Sul. A colocação foi feita pelo ministro da Defesa, Celso Amorim,
durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa
Nacional (CRE) do Senado Federal, na manhã desta quinta-feira.
“Se queremos falar como um dos BRICS, nosso orçamento de defesa vai ter que chegar à média dos orçamentos deles”, afirmou Amorim a parlamentares. Segundo o ministro, esta não é só uma questão de governo, mas da sociedade, “que tem que entender que esses investimentos são importantes.”
Segundo dados apresentados por ele, enquanto o Brasil investe cerca de 1,5% de seu Produto Interno Bruto (PIB) em defesa, os demais países do bloco investem 2,4% do PIB, aproximadamente.
Celso Amorim foi ao Senado para falar sobre a “situação das Forças Armadas no cenário atual e futuro”, a convite do presidente da CRE, senador Fernando Collor (PTB-AL). Durante sua exposição, tratou de temas como cooperação com parceiros sul-americanos, proteção das fronteiras, modernização dos equipamentos militares e incentivos à indústria de defesa.
Especificamente sobre orçamento, o ministro Amorim afirmou que houve avanço no repasse de recursos, mas que eles ainda são insuficientes para fazer frente às demandas do setor de defesa brasileiro. De acordo com ele, entre 2002 e 2003, o orçamento girava em torno de R$ 45 bilhões e, em 2012, chegou a R$ 65 bilhões.
Durante a audiência, Amorim falou também da importância de se aprofundar os já “altos níveis de confiança” com os países vizinhos na América do Sul. “Devemos criar um cinturão de boa vontade ao redor do Brasil”, disse ele. “Com uma vizinhança pacífica e próspera, seremos capazes de seguir projetando nossa presença em outras regiões do globo.”
Celso Amorim iniciou a exposição frisando que a realidade brasileira hoje difere da do período em que ocupou o Ministério das Relações Exteriores (MRE) no governo Itamar Franco. Naquela época, conforme explicou, os Estados Unidos entendiam que o papel das Forças Armadas de países sul-americanos era cuidar de assuntos como combate às drogas e criminalidade, mas hoje essa posição mudou.
Em reunião realizada nesta semana com o secretário de Defesa norte-americano, Leon Panetta, houve o reconhecimento da legitimidade do Brasil, como nova força global, de promover investimentos militares. Isso, na opinião de Amorim, demonstra a moderna percepção internacional que se tem do país. “Se algum estadista viesse a criar o G-7, não deixaria o Brasil de fora”, reforçou o ministro.
Blocos de perguntas
A audiência na comissão durou cerca de três horas. Após a leitura dos comunicados, o senador Collor fez um relato sobre o tema da reunião e solicitou que Amorim fizesse a exposição. O ministro iniciou o discurso destacando o amadurecimento da democracia brasileira, que hoje trata “com desassombro” questões cruciais como sua estratégia de defesa, o papel e a configuração de suas forças armadas, e o controle popular do emprego de seu poder militar.
Num dos blocos de perguntas, o senador Luiz Henrique (PMDB-SC) indagou sobre os preparativos para o lançamento do satélite geoestacionário brasileiro, que será usado pelas Forças Armadas e para a ampliação da oferta de internet banda larga no país. Ele foi informado pelo ministro da Defesa que a previsão de lançamento do equipamento é para o ano de 2014. De acordo com Celso Amorim, o Ministério das Comunicações está à frente da iniciativa, mas a Defesa terá participação ativa, inclusive indicando um membro no conselho da empresa a ser criada para coordenar o projeto.
Já o senador Sérgio Souza (PMDB-PR) quis saber a respeito da utilização de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), especialmente para a segurança nas fronteiras. Amorim disse que já há projetos em andamento – não apenas pela Força Aérea Brasileira – e que o desenvolvimento desses equipamentos é “uma prioridade do governo brasileiro.”
Na audiência, a senadora Vanessa Graziottin (PCdoB-AM) defendeu o fortalecimento da atuação das Forças Armadas na Amazônia. Já o senador Aníbal Diniz (PT-AC) ressaltou a “necessidade premente” de novas bases militares na Amazônia, onde o tráfico de drogas tem se convertido, segundo observou, em uma “ameaça permanente a índios isolados.” O parlamentar reforçou também a necessidade de o país aumentar os investimentos no setor de defesa, merecendo a concordância do ministro.
Outro tema trazido à tona na audiência foi o dos vencimentos dos militares. Coube ao senador Roberto Requião (PMDB-PR) indagar Amorim sobre o assunto, propondo, inclusive, uma audiência exclusiva para tratar da questão. O tema também foi abordado pelo senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).
Segundo Amorim, há uma “sensibilidade real” do governo, que já iniciou estudos para tratar da questão. Para ele, “o elemento humano é absolutamente fundamental” para o bom desempenho das atividades militares – e isso implica a valorização, pela sociedade, da carreira militar, que tem demonstrado altíssimo grau de profissionalização.
No decorrer da audiência, Celso Amorim solicitou a participação do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi; dos comandantes do Exército, general Enzo Martins Peri, e da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito; e do chefe do Estado-Maior da Armada (EMA), almirante Fernando Eduardo Studart Wiemer.
Nas considerações finais, o senador Collor observou, num discurso similar ao do ministro Amorim, que as necessidades de defesa do Brasil aumentam ao mesmo tempo em que cresce o peso internacional do país. Segundo o parlamentar, “soberania é uma palavra chave.” “E a soberania está diretamente relacionada à capacidade operacional das Forças Armadas. Nossa diplomacia é competente, mas estamos em um estágio em que precisamos ter uma força de dissuasão que seja visível para o resto do mundo”, afirmou Collor.
“Se queremos falar como um dos BRICS, nosso orçamento de defesa vai ter que chegar à média dos orçamentos deles”, afirmou Amorim a parlamentares. Segundo o ministro, esta não é só uma questão de governo, mas da sociedade, “que tem que entender que esses investimentos são importantes.”
Segundo dados apresentados por ele, enquanto o Brasil investe cerca de 1,5% de seu Produto Interno Bruto (PIB) em defesa, os demais países do bloco investem 2,4% do PIB, aproximadamente.
Celso Amorim foi ao Senado para falar sobre a “situação das Forças Armadas no cenário atual e futuro”, a convite do presidente da CRE, senador Fernando Collor (PTB-AL). Durante sua exposição, tratou de temas como cooperação com parceiros sul-americanos, proteção das fronteiras, modernização dos equipamentos militares e incentivos à indústria de defesa.
Especificamente sobre orçamento, o ministro Amorim afirmou que houve avanço no repasse de recursos, mas que eles ainda são insuficientes para fazer frente às demandas do setor de defesa brasileiro. De acordo com ele, entre 2002 e 2003, o orçamento girava em torno de R$ 45 bilhões e, em 2012, chegou a R$ 65 bilhões.
Durante a audiência, Amorim falou também da importância de se aprofundar os já “altos níveis de confiança” com os países vizinhos na América do Sul. “Devemos criar um cinturão de boa vontade ao redor do Brasil”, disse ele. “Com uma vizinhança pacífica e próspera, seremos capazes de seguir projetando nossa presença em outras regiões do globo.”
Celso Amorim iniciou a exposição frisando que a realidade brasileira hoje difere da do período em que ocupou o Ministério das Relações Exteriores (MRE) no governo Itamar Franco. Naquela época, conforme explicou, os Estados Unidos entendiam que o papel das Forças Armadas de países sul-americanos era cuidar de assuntos como combate às drogas e criminalidade, mas hoje essa posição mudou.
Em reunião realizada nesta semana com o secretário de Defesa norte-americano, Leon Panetta, houve o reconhecimento da legitimidade do Brasil, como nova força global, de promover investimentos militares. Isso, na opinião de Amorim, demonstra a moderna percepção internacional que se tem do país. “Se algum estadista viesse a criar o G-7, não deixaria o Brasil de fora”, reforçou o ministro.
Blocos de perguntas
A audiência na comissão durou cerca de três horas. Após a leitura dos comunicados, o senador Collor fez um relato sobre o tema da reunião e solicitou que Amorim fizesse a exposição. O ministro iniciou o discurso destacando o amadurecimento da democracia brasileira, que hoje trata “com desassombro” questões cruciais como sua estratégia de defesa, o papel e a configuração de suas forças armadas, e o controle popular do emprego de seu poder militar.
Num dos blocos de perguntas, o senador Luiz Henrique (PMDB-SC) indagou sobre os preparativos para o lançamento do satélite geoestacionário brasileiro, que será usado pelas Forças Armadas e para a ampliação da oferta de internet banda larga no país. Ele foi informado pelo ministro da Defesa que a previsão de lançamento do equipamento é para o ano de 2014. De acordo com Celso Amorim, o Ministério das Comunicações está à frente da iniciativa, mas a Defesa terá participação ativa, inclusive indicando um membro no conselho da empresa a ser criada para coordenar o projeto.
Já o senador Sérgio Souza (PMDB-PR) quis saber a respeito da utilização de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), especialmente para a segurança nas fronteiras. Amorim disse que já há projetos em andamento – não apenas pela Força Aérea Brasileira – e que o desenvolvimento desses equipamentos é “uma prioridade do governo brasileiro.”
Na audiência, a senadora Vanessa Graziottin (PCdoB-AM) defendeu o fortalecimento da atuação das Forças Armadas na Amazônia. Já o senador Aníbal Diniz (PT-AC) ressaltou a “necessidade premente” de novas bases militares na Amazônia, onde o tráfico de drogas tem se convertido, segundo observou, em uma “ameaça permanente a índios isolados.” O parlamentar reforçou também a necessidade de o país aumentar os investimentos no setor de defesa, merecendo a concordância do ministro.
Outro tema trazido à tona na audiência foi o dos vencimentos dos militares. Coube ao senador Roberto Requião (PMDB-PR) indagar Amorim sobre o assunto, propondo, inclusive, uma audiência exclusiva para tratar da questão. O tema também foi abordado pelo senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).
Segundo Amorim, há uma “sensibilidade real” do governo, que já iniciou estudos para tratar da questão. Para ele, “o elemento humano é absolutamente fundamental” para o bom desempenho das atividades militares – e isso implica a valorização, pela sociedade, da carreira militar, que tem demonstrado altíssimo grau de profissionalização.
No decorrer da audiência, Celso Amorim solicitou a participação do chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi; dos comandantes do Exército, general Enzo Martins Peri, e da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito; e do chefe do Estado-Maior da Armada (EMA), almirante Fernando Eduardo Studart Wiemer.
Nas considerações finais, o senador Collor observou, num discurso similar ao do ministro Amorim, que as necessidades de defesa do Brasil aumentam ao mesmo tempo em que cresce o peso internacional do país. Segundo o parlamentar, “soberania é uma palavra chave.” “E a soberania está diretamente relacionada à capacidade operacional das Forças Armadas. Nossa diplomacia é competente, mas estamos em um estágio em que precisamos ter uma força de dissuasão que seja visível para o resto do mundo”, afirmou Collor.
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