Coreia do Norte condena americano a 15 anos de trabalhos forçados
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As autoridades da Coreia do Norte condenaram um cidadão americano – também com nacionalidade sul-coreana – a 15 anos de trabalhos forçados por crimes não especificados contra o país, informou nesta quinta-feira a agência local KCNA.
O
regime anunciara no último fim de semana que Pae Jun-ho, identificado
também como Kenneth Bae, enfrentaria um processo na Suprema Corte depois
de admitir ter cometido um delito com o objetivo de "derrubar" o país
comunista, segundo a versão de Pyongyang.
O
americano foi detido em 3 de novembro, após entrar na cidade de Rason,
no nordeste da Coreia do Norte, junto com outros cinco turistas, e
revelarem-se provas de que ele teria praticado um delito, de acordo com o
regime.
Segundo
explica a agência norte-coreana em um breve comunicado, na última
terça-feira, Pae foi julgado e condenado pela Suprema Corte após cometer
"crimes contra a República Popular Democrática de Coreia (nome oficial
da Coreia do Norte)". No entanto, a KCNA não dá nenhum detalhe sobre o
suposto delito.
A
notícia foi divulgada horas depois de diversos veículos da imprensa
terem adiantado a possibilidade de o ex-presidente dos Estados Unidos
Jimmy Carter viajar em breve à Coreia do Norte como parte dos esforços
para tentar libertar Pae e acalmar a tensão com Pyongyang.
Em
2010, Carter já participou das negociações para libertar Aijalon Mahli
Gomes, um americano que fora multado em US$ 600 mil e condenado a oito
anos de trabalhos forçados por entrar ilegalmente na Coreia do Norte.
Nos
últimos anos, o regime de Kim Jong-un deteve vários cidadãos
americanos, que em todos os casos foram libertados após longas
negociações.
--Folha Online
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