"Brasil quer expandir marcas no exterior e ganhar escala global" 11.06.11
Com  a expansão no mercado interno graças ao fortalecimento da economia,  franquias brasileiras vislumbram novos mercados. O objetivo de algumas  redes agora é ganhar escala global.Os setores são os mais variados e  abrangem moda íntima, relógios, acessórios, comida e educação.As  companhias apontam principalmente para a Europa e a América Latina.  Mesmo assim, há ainda quem desembarque na China.Para o empreendedor  argentino Ricardo Gonzales, a América do Sul apresenta um crescimento  econômico mais dinâmico que o restante do mundo nesse momento. "Isso  traz grandes possibilidades de negócio para as franquias brasileiras",  afirmou.Mesmo com três lojas em Portugal, Lilian Masijah, diretora da  Darling Lingerie, busca novos parceiros no país lusitano."Como parte do nosso plano de internacionalização, achamos Portugal um país estratégico para entrar pela Europa", afirma.Outro nome forte no mercado de moda íntima por aqui, a Hope, também está em Portugal e em Israel. Por enqua
"Internacionalizar a marca tem que ser uma decisão da companhia, e é preciso encontrar parceiros locais que já sejam varejistas e que entendam o comportamento de seus consumidores", diz o empresário.
No quesito acessórios, a Touch, de relógios, abrirá sua primeira franquia na Espanha em setembro e outra em Milão até o fim do ano. Segundo Marcelo Di Giorgio, sócio-proprietário, o próximo passo será a Argentina."Estamos negociando com um máster-franqueador argentino e temos certeza que o produto será bem recebido por lá", afirma.A empresa também assume investimentos na casa dos R$ 6 milhões na Zona Franca de Manaus e vai dividir sua produção com a China, onde atualmente está concentrada a montagem das peças.
"[A parceria com os chineses] será fundamental para ganharmos escala para expandirmos pela América Latina", avalia Di Giorgio.A Morana, maior rede de franquias de bijuterias finas, amargou fracasso em sua primeira tentativa de internacionalizar a marca e assume essa falha como lição para não errar novamente."Nem sempre replicar um modelo de sucesso aqui funciona lá fora", conta Eduardo Morita, gerente de expansão do Grupo Ornatus (detentor da marca), que, em 2007, abriu quatro franquias no exterior, duas em Portugal e duas nos EUA, que fecharam.O executivo explica que o gr
upo  enxerga a internacionalização como ferramenta estratégica, mas  compreendeu que é necessário fortalecer o conceito do produto no  exterior e colocar a bijuteria como parte do roteiro de compras  feminino."As peças têm que deixar de serem consideradas marginais",  avalia.Para isso, o marketing será utilizado para levar o conceito aos  mercados em que a empresa quer entrar. "Celebridades brasileiras serão  bom chamariz", confidencia.Escolas de idiomas como a Fisk e a Wizard já  estão presentes no exterior e querem continuar ganhando território  estrangeiro. A Fisk mira agora o Chile e o continente africano."São  mercados promissores, com boa oferta de mão de obra e pouca burocracia",  observa o vice-presidente da Fundação Fisk, Bruno Caravatti.Já a Wizard  quer abrir novas unidades nos tigres asiáticos, principalmente na  China."O país mais populoso do mundo tem demanda por cursos de idiomas",  conta o CEO do grupo Multi (detentor da marca), Lincoln Martins.http://inteligenciabrasileira.blogspot.com/
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