Notícia publicada na edição de 30/09/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 003 do caderno B - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.
Adalberto Vieira
adalberto.vieira@jcruzeiro.com.br
A General Motors do Brasil inaugurou na manhã de ontem uma nova área 9 mil m2 de armazenamento no Centro Logístico Chevrolet (CLC), novo nome do Centro Distribuidor de Peças (CDP) que completou 15 anos de existência em março deste ano. A GM investiu R$ 15 milhões na obra que começou em janeiro. Com isso, o grande armazém de peças da General Motors - que atende aos mais de 520 concessionários em todo o país e de 50 outros países, passa a contar agora com mais de 88 mil m2 de área coberta de armazenamento e 19 mil m2 de área descoberta.
O CLC de Sorocaba é um dos grandes maiores armazéns da GM no mundo. Todas as peças entregues por fornecedores são faturadas em Sorocaba antes de seguir para a rede e para o exterior. Segundo Marcos Munhoz, vice-presidente de Comunicação, Relações Públicas e Governamentais da GM, o centro deve faturar este ano R$ 1,3 bilhão de reais e subir para R$ 1,6 bilhão no ano que vem. Se em vez de distribuição de peças produzisse automóveis, o faturamento seria equivalente a uma fábrica que produz 60 mil carros por ano. Por isso é que o CLC é há muitos anos a empresa que mais arrecada ICMs para o município.
A presidente da General Motors do Brasil, Gracie Lieblein, além de Marcos Munhoz e membros da diretoria recepcionaram o prefeito Vitor Lippi e seus secretários para a cerimônia de inauguração.
Gracie Lieblein lembrou que "GM tem uma visão clara de futuro e o Brasil, como um dos maiores mercados do mundo, merece a nossa atenção especial. Por isso investimos em novos produtos e na ampliação de nossas fábricas, valorizando as pessoas, apoiando as comunidades e respeitando o meio ambiente".
A GM tem um plano de investimentos para o Brasil de mais de R$ 5 bilhões no período de 2008 a 2012, para renovação da linha de veículos Chevrolet, modernização das fábricas e aumento da capacidade produtiva incluindo a construção de uma nova unidade em Joinville (SC), para a produção de motores e componentes automotivos.
Isela Constantini, diretora-geral de Pós-vendas da Chevrolet e GM do Brasil, a quem o CLC está subordinado, afirma que o centro de Sorocaba exerce o papel de um verdadeiro "pulmão logístico" da marca, para suprir tanto a demanda do mercado interno quanto como das exportações já feitas regularmente para países como Argentina, Uruguai e Paraguai e também para Chile, Colômbia, Equador e Venezuela, para onde os embarques serão ampliados.
Com a ampliação, a estimativa é que a movimentação de 32 milhões de peças por ano passe para 48 milhões, para atender o mercado brasileiro e as exportações, que ocorrem para alguns países das Américas do Sul, Latina e Norte, representando cinco por cento do faturamento da unidade.
No ano passado, para se ter uma idéia dos números do Centro Logístico Chevrolet, foram movimentados 8.500 caminhões com as peças para os mercados interno e externo. Com a expansão, esse número poderá ser ampliado para 11,3 mil caminhões envolvidos no trabalho. Hoje, o CLC recebe, armazena e despacha mensalmente 4 milhões de peças, despacha por ano 8.400 carretas e contêineres e emite 1,5 milhão de notas fiscais - uma média de 6 mil notas fiscais por dia.
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