"...como não tinham dinheiro, não contrataram uma empresa de marketing para fazer a propaganda do partido. Fizeram eles mesmos . E passaram a pendurar seus cartazes nos postes. Mas a coisa veio vindo. Não só sobreviveram, como ganharam a parada. Todos, sem exceção foram eleitos: os 15 candidatos do Partido Pirata.
Eles acabaram navegando de uma posição monotemática, a liberdade de expressão e o maior direito à privacidade na internet, em direção à incorporação de bandeiras à esquerda:
acabar o imposto eclesiástico ("privatizemos as religiões", dizia um cartaz),
adoção de um salário mínimo (que não existe na Alemanha, e até o momento só a Linke abraçava essa causa do movimento sindical),
tornar gratuito o transporte público, causas ambientais e,
para alegria do senador Suplicy, a adoção de uma renda mínima para os berlinenses..."
(Flávio Aguiar, correspondente de Carta Maior em Berlim)
(Carta Maior; 3ª feira,20/09/ 2011)
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