“Estudantes universitários, em greve por tempo indeterminado na Colômbia, anunciaram que permanecerão em assembleia permanente até conseguir que o governo de Juan Manuel Santos retire o projeto de reforma da educação desse país, que entre outras coisas, denunciam, pretende privatizar o ensino. O protesto desta quarta-feira (12) deixou um morto e mais de 70 feridos.
Vermelho / Telesur
O correspondente da Telesur na Colômbia, Milton Henao, precisou que na cidade de Cali foi registrada a morte de um estudante identificado como Jan Farid Cheng Lugo, que morreu após a explosão de um artefato, enquanto participava do protesto.
Na cidade de Bogotá, capital, foi registrada a prisão 20 estudantes. Na ação, cinco ficaram feridos. Também em outras cidades, nas quais o protesto foi replicado, foram registrados três feridos.
O correspondente explicou que em Bogotá, por exemplo, havia sido acordado com as forças de segurança, sob mediação de uma organização de direitos humanos, a elaboração de grafites como forma de protesto.
No entanto, a polícia “encarou” um estudante que realizava seus grafites e a partir desse momento iniciaram os enfrentamentos.
Henao explicou que os estudantes permaneceram nas ruas e se declararam em assembleia permanente, exigindo a retirada do projeto de Reforma da Educação Superior.
Esclareceu que o movimento protesta contra a possível privatização da educação superior e tem medo de que seja necessário endividar-se para poder estudar. “Definitivamente é endividar seu futuro e não há aqui uma educação inclusiva para todos os jovens colombianos, que saem da educação primária e secundária”
O correspondente explicou que em Bogotá, por exemplo, havia sido acordado com as forças de segurança, sob mediação de uma organização de direitos humanos, a elaboração de grafites como forma de protesto.
No entanto, a polícia “encarou” um estudante que realizava seus grafites e a partir desse momento iniciaram os enfrentamentos.
Henao explicou que os estudantes permaneceram nas ruas e se declararam em assembleia permanente, exigindo a retirada do projeto de Reforma da Educação Superior.
Esclareceu que o movimento protesta contra a possível privatização da educação superior e tem medo de que seja necessário endividar-se para poder estudar. “Definitivamente é endividar seu futuro e não há aqui uma educação inclusiva para todos os jovens colombianos, que saem da educação primária e secundária”
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