Após anunciar a retirada de seu nome do mercado para unir marcas com a Vivo, a Telefónica prepara planos "ambiciosos" para o Brasil em 2012. A principal ação é o investimento no mercado de smartphones -celulares com acesso à internet.A companhia tem apenas 6% nesse segmento na América Latina, ante 30% na Europa. "Na América Latina, há ainda 600 milhões de pessoas sem smartphone. Queremos entrar forte nesse mercado", disse o presidente da Telefónica Europa, José María Pallete."O Brasil é nosso mercado mais atrativo agora", disse Pallete à Folha. As ações acontecem na carona de uma estratégia anunciada nesta semana para resgatar clientes da Europa perdidos com a crise no continente.A companhia barateará as tarifas de celular em cerca de 30% e simplificará as opções. Os novos planos, em vigor no próximo dia 10, vão desde € 6 ao mês (cerca de R$ 14) e incluem mensagens de texto grátis e ilimitadas.A companhia não sabe ainda se vai aplicar as mesmas regras à América Latina. "São situações muito diferentes. O número e o perfil de clientes são totalmente distintos", disse Pallete.As estratégias foram traçadas em setembro, após reestruturação interna da empresa para fortalecer as ações na Espanha, onde vem perdendo mercado. "Queremos recuperar clientes e corrigir erros", disse o diretor de negócios da Espanha, Luis Miguel Gilpérez, na apresentação do plano anteontem em Madri.Entre eles, o excesso de tarifas e a falta de flexibilidade, que, na carona da crise, empurraram clientes da Europa para teles de baixo custo."Ficamos muito complexos na oferta de opções e os clientes se perdiam", disse Pallete. Por isso, no novo pacote, os clientes poderão escolher a combinação que quiserem entre tarifas de voz e de navegação na internet, com mensagens de texto grátis e ilimitadas -tentativa de fazer frente às aplicações de chats de smartphones.Também não haverá penalidade para a troca de plano em qualquer momento e será permitido que, com a mesma tarifa de dados, os clientes possam conectar smartphones ou tablets à internet.Apesar de não divulgar expectativas de aumento de clientes, a Telefónica vê no novo pacote uma aposta definitiva para sair da crise.Na Europa, a empresa tem 105 milhões de clientes -pouco mais que os 83 milhões no Brasil-, número que equivale a quase 1 em cada 5 usuários de telefonia móvel no continente, mas que vem caindo 2% ao ano.
Este blogue não concorda com o Golpe. RESISTÊNCIA JÁ A morte da Marisa, não é diferente da morte dos milhares no Iraque, invadido, na Líbia destroçada, entre outros, as mãos são as mesmas, acrescentadas dos traidores locais.
sábado, 5 de novembro de 2011
"Brasil é alvo de nova ação estratégica da Telefónica" 05.11.11
Após anunciar a retirada de seu nome do mercado para unir marcas com a Vivo, a Telefónica prepara planos "ambiciosos" para o Brasil em 2012. A principal ação é o investimento no mercado de smartphones -celulares com acesso à internet.A companhia tem apenas 6% nesse segmento na América Latina, ante 30% na Europa. "Na América Latina, há ainda 600 milhões de pessoas sem smartphone. Queremos entrar forte nesse mercado", disse o presidente da Telefónica Europa, José María Pallete."O Brasil é nosso mercado mais atrativo agora", disse Pallete à Folha. As ações acontecem na carona de uma estratégia anunciada nesta semana para resgatar clientes da Europa perdidos com a crise no continente.A companhia barateará as tarifas de celular em cerca de 30% e simplificará as opções. Os novos planos, em vigor no próximo dia 10, vão desde € 6 ao mês (cerca de R$ 14) e incluem mensagens de texto grátis e ilimitadas.A companhia não sabe ainda se vai aplicar as mesmas regras à América Latina. "São situações muito diferentes. O número e o perfil de clientes são totalmente distintos", disse Pallete.As estratégias foram traçadas em setembro, após reestruturação interna da empresa para fortalecer as ações na Espanha, onde vem perdendo mercado. "Queremos recuperar clientes e corrigir erros", disse o diretor de negócios da Espanha, Luis Miguel Gilpérez, na apresentação do plano anteontem em Madri.Entre eles, o excesso de tarifas e a falta de flexibilidade, que, na carona da crise, empurraram clientes da Europa para teles de baixo custo."Ficamos muito complexos na oferta de opções e os clientes se perdiam", disse Pallete. Por isso, no novo pacote, os clientes poderão escolher a combinação que quiserem entre tarifas de voz e de navegação na internet, com mensagens de texto grátis e ilimitadas -tentativa de fazer frente às aplicações de chats de smartphones.Também não haverá penalidade para a troca de plano em qualquer momento e será permitido que, com a mesma tarifa de dados, os clientes possam conectar smartphones ou tablets à internet.Apesar de não divulgar expectativas de aumento de clientes, a Telefónica vê no novo pacote uma aposta definitiva para sair da crise.Na Europa, a empresa tem 105 milhões de clientes -pouco mais que os 83 milhões no Brasil-, número que equivale a quase 1 em cada 5 usuários de telefonia móvel no continente, mas que vem caindo 2% ao ano.
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