24 Novembro 2011
O porta-aviões George H. W. Bush foi enviado para a costa da Síria. Em meio a informes de que uma zona de exclusão aérea poderia ser imposta sobre o país,  a embaixada dos Estados Unidos em Damasco ordenou aos seus cidadãos que  partam “imediatamente” e a França propôs uma intervenção militar formal  da OTAN.
“Provavelmente a evidência mais  irrefutável de que o mundo ocidental está a ponto de fazer o impensável e  invadir a Síria, e nesse ínterim obrigar o Irã a responder, é a  atualização semanal do Stratfor (companhia de inteligência global), que  reporta que pela primeira vez em muitos meses o porta-aviões CVN 77  George H. W. Bush deixou seu tradicional teatro de operações justo ao  lado do Estreito de Ormuz, um crítico ponto de controle, onde  tradicionalmente acompanha o porta-aviões Stennis, e estacionou ao lado  da Síria”, informa oportal Zero Hedge, que publica os registros navais proporcionados por Stratfor:
AUMENTA A TENSÃO 
As tensões também aumentaram na  quarta-feira logo que a embaixada dos EUA em Damasco instou seus  cidadãos a irem-se da Síria “imediatamente”, enquanto o chanceler da  Turquia disse a seus cidadãos evitarem viajar ao país em seu regresso  desde a Arábia Saudita.
O número de linhas aéreas que operam  na Síria diminuiu significativamente desde o verão, enquanto que muitas  daquelas linhas aéreas que permanecem lá reduziram o número de voos.
A administração Obama tranquilamente retirou seu embaixador Robert Ford do país no mês passado e indicou que não regressará.
Atacar a Síria poderia representar uma  corrida final ao redor da criação de uma justificativa para um ataque  sobre o Irã por parte de Israel e dos EUA devido ao fato de que o Irã  prometeu defender seu aliado.
China e Rússia se opuseram  agressivamente a qualquer ação, com a Rússia enviando seus navios de  guerra para águas territoriais sírias na semana passada, uma tática  desenhada para dissuadir qualquer ataque da OTAN.
Várias pesquisas demostraram que a  maioria dos estadunidenses se opõe a uma intervenção militar na Síria,  com apenas 12% a favor de qualquer tipo de conflito.
Traduzido do inglês por Ivana Cardinale para o Correo del Orinoco
Traduzido do espanhol por Daniel Oliveira para o PCB Brasil www.pcb.org.br
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