quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O Brasil está pronto para contribuir com o FMI, diz Dilma ao G20 03/11/2011

Do UOL Economia, em São Paulo

Líderes mundiais participam de encontro do G20 na França

- A presidente Dilma Roussef é recebida pelo colega francês, Nicolas Sarkozy, para a reunião dos líderes do G20, grupo integrado pelas 20 principais economias do mundo. O encontro ocorre em Cannes, na França, nesta quinta (3) e sexta-feira (4) Mais Lionel Bonaventure/AFP
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (3) aos demais líderes do G20 que o Brasil está pronto para contribuir com recursos para o Fundo Monetário Internacional (FMI) na busca de uma solução para a crise na Europa.

O QUE É E QUEM FAZ PARTE DO G20
O G20 foi criado em 1999, após crises financeiras na Ásia, na Rússia e na América Latina. Reúne os países ricos do G7 -EUA, Japão e Alemanha, entre eles- mas também países emergentes, como Brasil, China e Índia

África do Sul Alemanha Arábia Saudita Argentina
Austrália Brasil Canadá China
Coreia EUA França Índia
Indonésia Itália Japão México
Reino Unido Rússia Turquia U. Europeia
Em almoço que marcou o início oficial da reunião de cúpula do G20, Dilma manifestou preocupação de que a crise respingue nos países emergentes e frisou a importância de o grupo pensar em medidas que possam alavancar o crescimento global.
A expectativa na semana passada era que o G20 pudesse definir um modelo de apoio ao plano de resgate da Grécia aprovado pela União Europeia na última quinta-feira. O Brasil vinha afirmando sua disposição de fornecer mais recursos via acordos bilaterais com o FMI que pudessem se traduzir no compromisso de futuros aumentos de cotas na instituição.
As incertezas em torno da zona do euro, contudo, se aprofundaram após a convocação pelo governo grego de um plebiscito para consultar a população sobre o plano de resgate, ou sobre a permanência no euro. Em meio a preocupações crescentes de que a Grécia possa deixar a moeda comum europeia, diminuiu a expectativa de que o grupo, e em particular a China, possa se comprometer com uma ajuda mais substancial a Atenas.
Dilma afirmou que o Brasil é solidário com a Europa, mas defendeu que as dificuldades demandam liderança e uma ação clara e rápida. Segundo uma fonte familiarizada com o encontro, a presidente frisou que o continente é um "patrimônio democrático" que precisa ser preservado.

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