As asiáticas Sany, XCMG, Doosan e Hyundai e as americanas Caterpillar e John Deere deverão investir US$ 1 bilhão até 2013.
A aposta no Brasil está correta, diz a consultoria alemã Roland Berger. Estudo publicado neste mês aponta o país como o mercado mais atraente do mundo para o setor, com nota de 4,4 pontos numa escala até 5. Em segundo lugar está a China, com 4,1.
Os investimentos federais e privados em infraestrutura corroboram a avaliação.
A Abdib (Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base) estima que serão R$ 922 bilhões até 2015, o que deve manter a demanda em alta.
O Brasil tem sido visto como a porta de entrada para o mercado latino-americano, cujas taxas de crescimento atraem multinacionais.
Diogo Shiraiwa/Editoria de Arte/Folhapress | ||
A proximidade com o restante da América Latina, além de estratégica, elimina custos com transporte e logística, que costumam ser onerosos devido à falta de infraestrutura na região.
"Só o Brasil já é um país de dimensões continentais. O custo com transporte é muito significativo", afirma o vice-presidente-executivo da Abdib, Ralph Lima Terra.
IMPORTAÇÃO
De acordo com a consultoria alemã, que entrevistou 50 executivos em vários países do mundo, a principal dificuldade do mercado brasileiro para o setor são as barreiras tarifárias e financeiras para importação.
Medidas do governo que estabelecem um percentual mínimo de conteúdo nacional em máquinas a serem financiadas pelo BNDES têm estimulado as empresas estrangeiras a se instalar no país, sob pena de não conseguirem fechar contratos com empresas brasileiras.
As barreiras não impediram as crescentes importações de maquinário chinês.
O Brasil, ao lado da Rússia, já é o principal mercado de equipamentos de movimentação de terra, de acordo com o relatório da consultoria britânica EIU (Economist Intelligence Unit).
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