Quando a crise da dívida grega explodiu em meados do 2010, um grande plano de resgate da economia grega foi realizado pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional. Depois, a crise foi aprofundada pelo calote grego. Mas quem sente mesmo a crise continental é a própria população do país.
Desde meados de 2010 até o fim de 2011, aumentaram em 25% as pessoas que vivem nas ruas das cidades gregas em função principalmente das altas taxas de desemprego. Segundo a associação humanitária Klimaka os sem teto gregos hoje tem um perfil bem diferente do que tinham anteriormente. Hoje quem vai para as ruas é a de classe média que tinha emprego e casa.
Na Grécia, o problema dos sem teto ainda tem outro agravante. Como o país sempre esteve acostumado a uma boa situação financeira, não existem programas que combatam o problema em larga escala. A ONG Médicos do Mundo (MdM) dispõe de quatro centros na Grécia e até 2010 era impensável que a população local necessitasse de sua ajuda.
Só em Atenas, as organizações de caridade distribuem cerca de 20 mil refeições diárias para sem teto, números que demonstram a situação no país.
Com informações do Opera Mundi
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