DA EFE
Cerca de 200 jovens universitários marcharam nesta quinta-feira pelo centro da capital chilena para selar sete meses de mobilizações durante o ano. O número, porém, contrasta com anteriores protestos que reuniram até 150 mil estudantes.
Os jovens se manifestaram na Rua Ahumada, a principal de Santiago, e seguiram até a Praça das Armas, onde gritaram palavras de ordem, mostraram cartazes alusivos a seus pedidos e fizeram soar os tambores que alguns deles levavam.
No local, dirigentes dos universitários instalaram uma "caixa de correio gigante" e pediram que os transeuntes expressassem seus "votos natalinos" por "uma educação de qualidade e gratuita".
O presidente da FECH (Federação de Estudantes do Chile), Gabriel Boric, disse aos jornalistas que "o movimento estudantil continuará no ano que vem, já que os motivos pelos quais nos mobilizamos este ano não foram solucionados".
A polícia não informou de incidentes ou detenções na marcha, mas durante a manhã dissolveu uma passeata de estudantes que se concentraram no centro de Santiago sem aviso prévio.
Os jovens começaram as manifestações em meados de maio para reivindicar uma educação pública de qualidade e gratuita e chegaram a dialogar com o governo, mas abandonaram os contatos em outubro.
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