A população da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) compareceu em massa nesta quarta-feira (28) ao funeral de seu líder, Kim Jong-il, que morreu em 17 de dezembro, em uma cerimônia encabeçada por Kim Jong-un, vice-presidente da Comissão Militar Central do Partido do Trabalho da Coreia.
A cerimônia teve início na esplanada próxima ao Palácio Memorial Kumsusan, onde repousou o féretro de Kim Jong-il e diante do qual Kim Jong-un e muitos outros dirigentes e o povo em geral se dirigiram para prestar condolências. Em seguida, o funeral percorreu cerca de 40 quilômetros de ruas e avenidas de Pyongyang, cobertas de neve.
Kim Jong-un caminhou junto ao carro fúnebre, em sua parte dianteira. Centenas de milhares de pessoas e membros do Exército, entre os quais a dor pela perda era mais que evidente, davam seu último adeus a seu líder, que tinha seu retrato montado sobre um dos veículos do funeral.
A despedida fez parte de uma homenagem iniciada em seguida à morte do ex-secretário-geral do PTC, que tinha 69 anos e estava em uma viagem de trabalho. O funeral regressou ao palácio após percorrer as ruas de Pyongyang.
Dezenas de estadistas, líderes políticos e de organizações internacionais enviaram mensagens de pesar às autoridades norte-coreanas pelo falecimento de seu líder, ao qual também renderem honras diplomáticas.
As condolências também foram expressadas por duas delegações civis da Coreia do Sul, encabeçadas por Lee Hee Ho, viúva do ex-presidente Kim Dae Jung e Hyun Jeong Eun, que é a presidente do grupo Hyundai.
Essas delegações da Coreia do Sul só tiveram a autorização para viajar porque a RPDC enviou representantes para o funeral do ex-líder do país e então presidente da empresa fabricante de automóveis Chung Mong Hun.
A cerimônia de despedida precede um ato de condolências, que será realizado amanhã, e que incluirá uma salva de tiros à primeira hora da manhã, na capital e em todas as capitais de província, enquanto navios e locomotivas soarão simultâneamente suas sirenes e a população guardará três minutos de silêncio.
Com agências
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