DA REUTERS, EM SEUL/TÓQUIO
A parceria de sete anos reduziu seu capital em 15% em julho e fontes da indústria disseram que a Sony estava negociando sair do negócio com o objetivo de terceirizar o segmento de telas planas, enquanto a Samsung segue adiante com os monitores de próxima geração.
"Em termos de direção, é positivo [para a Sony]", disse Keita Wakabayash, analista da Mito Securities, em Tóquio. "Mas, se eles perderem dinheiro na venda, pode-se perguntar por que não tomaram essa decisão antes". "O maior problema deles é que não estão tendo lucro mesmo sem muitas fábricas", acrescentou.
Em novembro, a Sony emitiu alerta de prejuízo líquido para o ano fiscal até março pelo quarto exercício seguido, com perdas de US$ 2,2 bilhões apenas na divisão de TV por causa da demanda instável e do iene valorizado.
A companhia anunciou nesta segunda-feira que revisará as previsões anuais para refletir os 66 bilhões de ienes em perdas por imparidade decorrentes da transação, assim como as futuras economias com corte de custos.
Enquanto a venda é vista como um movimento certeiro para a Sony, pode não ser tão positiva para a Samsung, segundo analistas.
"A Sony poderá recorrer a fabricantes taiwanesas de LCD se elas oferecerem preços mais baixos", afirmou o analista Song Myung-sup, da HI Investment & Securities.
A joint-venture entre Sony e Samsung, a S-LCD, foi criada para garantir estabilidade no fornecimento de telas planas.
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