O feito é inédito em dois aspectos. Nunca o país se aventurou a explorar riquezas minerais (exceto petróleo) em solo tão profundo, a até 6.000 metros abaixo do nível do mar.
O país também nunca reivindicou à comunidade internacional direitos em área tão afastada da plataforma continental brasileira, que tem largura média de 320 quilômetros a partir da costa.
A CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais) enviou quatro expedições para o Alto do Rio Grande, cordilheira a mais de mil quilômetros da costa de Santa Catarina. A quarta embarcação enviada a essa cadeia de montanhas no Atlântico voltou ao Rio ontem.
Estudos mostram que a região tem cobalto, níquel, manganês, fosfato, gás metano e até minérios mais raros, como o lítio, usado na indústria de alta tecnologia. O governo trabalha com a hipótese de desenvolver atividades comerciais daqui a dez anos.
Diogo Shiraiwa | ||
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