sábado, 14 de janeiro de 2012

Desabafo de um cidadão europeu 14/01/2012

Por Jussara Lourenço
E-mail de um europeu, correndo mundo

Olá, Nassif,
recebi este texto, via e-mail, de Portugal.
Não sei se todas as informações são verdadeiras, mas pude confirmar as informações referentes aos primeiros-ministros grego e italiano.
É, no mínimo, interessante.

EURO, qual EURO. Crise...

Sabem quem é Papademos Lucas (actual líder grego após a renúncia de Papandreou)

Sabem quem é  Mario Monti (agora à frente do governo italiano)?

Sabem quem é Mario Draghi (actual presidente do Banco Central Europeu)?

Sabem o que é Goldman Sachs?
/>....Goldman Sachs: é um dos maiores bancos de investimento mundial e
co-responsável directo, com outras entidades (como a agência de
notação financeira Moody?s), pela actual crise e um dos seus maiores
beneficiários. Como exemplo, em 2007,a G.S. ganhou 4 bilhões de
dólares em transacções que resultaram directamente do actual desastre
da economia do EUA. O EUA ainda não recuperaram das percas infligidas
pelo sector especulativo e financeiro dos EUA.

Papademos: actual primeiro-ministro grego  na sequência da demissão de
Papandreou. Atenção não foi eleito pelo povo.
- Ex-governador do Federal Reserve Bank de Boston, entre 1993 e 1994.
- Vice-Presidente do Banco Central Europeu  2002-2010.
- Membro da Comissão Trilateral desde 1998, lobby neo-liberal fundado
por Rockefeller, (dedicam-se a comprar políticos em troca de
subornos).
- Ex-Governador do Banco Central da Grécia entre 1994 e 2002.  Falseou
as contas do défice público do país com  o apoio activo da Goldman
Sachs, o que levou, em grande parte à actual crise no país.

Mario Monti: actual primeiro-ministro da Itália após a renúncia de
Berlusconi. Atenção não foi eleito pelo povo.
- O ex-director europeu da Comissão Trilateral mencionada acima.
- Ex-membro da equipe directiva do grupo Bilderberg.
- Conselheiro do Goldman Sachs durante o período em que esta ajudou a
esconder o défice orçamental grego.

Mario Draghi: actual presidente do Banco Central Europeu para
substituir Jean-Claude Trichet.
- O ex-director executivo do Banco Mundial entre 1985 e 1990.
- Vice-Presidente para a Europa do Goldman Sachs de 2002 a 2006,
período durante o qual ocorreu o falseamento acima mencionado.

Vejam tantas pessoas que trabalhavam para o Goldman Sachs ....

Bem, que coincidência, todos do lado do Goldman Sachs. Aqueles que
criaram a crise são agora apresentados como a única opção viável para
sair dela, no que a imprensa americana está começando a chamar de "O
governo da Goldman Sachs na Europa."
Como é que eles fizeram?

Eu explico:

Encorajaram Investidores  a investir em produtos secundários que
sabiam ser " lixo ", ao mesmo tempo dedicaram-se a apostar em bolsa o
seu fracasso. Isto é apenas a ponta do iceberg, e está bem
documentado, podem investigar. Agora enquanto lêem este e-mail estão
esperando na base da especulação sobre a dívida soberana italiana e
seguidamente será a espanhola.

Tende-se a querer-nos fazer pensar que a crise foi uma espécie de
deslizamento, mas a realidade sugere que por trás dela há uma vontade
perfeitamente orquestrada de tomar o poder directo no nosso
continente, num movimento sem precedentes na Europa do século XXI.

A estratégia dos grandes bancos de investimento e agências de rating é
uma variante de outras realizadas anteriormente noutros continentes,
tem vindo a desenvolver-se desde o início da crise e é, do meu ponto
de vista, como se segue:

1. Afundar o país mediante especulação na bolsa de valores / mercado.
Pomo-los loucos com medo do que dirão os mercados, que nós controlamos
dia a dia.

2. Forçá-los a pedir dinheiro emprestado para, manter o Status-Quo ou
simplesmente salvá-los da Banca Rota. Estes empréstimos são
rigorosamente calculados para que os países não os possam pagar, como
é o caso da Grécia que não poderia cobrir a sua dívida, mesmo que o
governo vendesse todo o país, e não é metáfora, é matemática,
aritmética.

3. Exigimos cortes sociais e privatizações, à custa dos cidadãos, sob
a ameaça de que se os governos não as levam a cabo, os investidores
irão retirar-se por medo de não serem capazes de recuperar o dinheiro
investido na dívida desses países e noutros investimentos.

4. Cria-se um alto nível de descontentamento social, adequado para que
o povo, já ouvido, aceite qualquer coisa para sair da situação.

5. Colocamos os nossos homens, onde mais nos convenha.

Se acham que é ficção científica, informem-se: estas estratégias estão
bem documentadas e têm sido usadas com diferentes variações ao longo
do século XX e XXI  noutros países, nomeadamente na América Latina
pelos Estados Unidos, quando se dedicavam, e continuam a dedicar-se na
medida do possível, a asfixiar economicamente mediante a dívida
externa por exemplo a países da América Central, criando instabilidade
e descontentamento social usando isso para colocar no poder os líderes
"simpáticos" aos seus interesses. Portanto nada disto tem a ver com o
EURO. O EURO é uma moeda Forte, porque os investidores vêm ai carne
para desossar, se não houvesse o Euro o ataque acontecia na mesma, só
que se calhar os primeiros a cair não seriam os PIGS, mas a própria
Alemanha, a Inglaterra etc. Não são o Governo dos EUA, que deferem
estes golpes, mas sim pela indústria financeira internacional,
principalmente sediada em Wall Street(New York) e na City (Londres), é
que, o que está acontecendo sob o olhar impotente e / ou cúmplice dos
nossos governos é o maior assalto de sempre na história da humanidade
à escala global, são autênticos golpes de estado e violações
flagrantes da soberania dos Estados e seus povos.

É fácil divulgar isto na internet.
Digam aos vossos amigos, para passar o e-mail para qualquer um que
possa estar interessado.

Se nos estão comendo vivos ... As pessoas precisam saber. Estamos a
sofrer uma anexação pela via financeira, e esta é a realidade.

Obrigado pela leitura.

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