Do G1
Segundo presidente do BC, essa é uma das prioridades do governo.
io divulgado pela autoridade monetária em novembro do ano passado, a parcela do lucro dos bancos em todo o valor do spread subiu de 29,94% do total em 2009 para 32,73%, quase de 1/3 do total, em 2010. Desde 2004, trata-se da segunda maior participação do lucro dos bancos no "spread" - perdendo apenas para 2008 (34,69% do total). Os dados do BC também revelam que, nos bancos privados, a parcela de seu spread destinado ao lucro foi de 34,15% em 2010, mais alto do que os 30,60% registrados nos bancos públicos. "O 'spread' bancário continua sendo uma prioridade do governo. Nós temos trabalhado com medidas que vão entrar em vigor que vão ajudar a reduzir o 'spread'. Tem sido uma determinação da presidenta. Temos trabalhado em alguns pontos importantes", disse o presidente do Banco Central.
De acordo com ele, algumas medidas, já anunciadas, como o início do Cadastro Positivo, já aprovado pelo Congresso Nacional, e, também, da Central de Risco de Crédito do próprio BC vão ajudar nesse processo de redução do spread bancário. Tombini lembrou que, no início de abril, a Central de Risco de Crédito do BC passará a englobar operações de R$ 1 mil em diante. No momento, capta operações de crédito de R$ 5 mil em diante.
"Serão 51 milhões de novas operações identificadas [pelo BC], ou R$ 160 milhões de crédito identificados. A qualidade da informação vai melhorar muito. É boa para o BC calibrar as políticas e para calibrar o risco do sistema. Mas é bom para o sistema calibrar as suas operações", acrescentou o presidente da autoridade monetária.
Na visão do presidente do BC, o processo de bancarização em curso no Brasil, com a ascensão de milhões de pessoas à classe média, também pode ajudar a reduzir o valor do "spread bancário" no país. "Agregamos quase 40 milhoes de pessoas na classe média. O acesso ao credito aumentou, que passou de 25% para 50% do PIB [nos últimos anos]. Ampliando a base, pode ter o mesmo resultado [lucro] com uma margem menor", concluiu Tombini.
Segundo presidente do BC, essa é uma das prioridades do governo.
Cadastro Positivo e Central de Crédito do BC devem ajudar, declarou ele.
A redução do chamado "spread bancário" é uma "prioridade do governo" e uma "determinação" da presidente Dilma Rousseff, segundo informou nesta terça-feira (28) o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal.
O spread é a diferença entre a taxa de captação (o que pagam pelos recursos) e o valor cobrado dos clientes, em termos de taxas de juros. Além do lucro dos bancos, o spread também é composto pela taxa de inadimplência, por custos administrativos, pelos depósitos compulsórios e pelos tributos, entre outros. Em dezembro do ano passado, o spread bancário somou 26,9 pontos. Os bancos captaram recursos, no fim de 2011, a 10,2% ao ano e a taxa média de juros cobrada de seus clientes foi de 37,1% ao ano.
O spread é a diferença entre a taxa de captação (o que pagam pelos recursos) e o valor cobrado dos clientes, em termos de taxas de juros. Além do lucro dos bancos, o spread também é composto pela taxa de inadimplência, por custos administrativos, pelos depósitos compulsórios e pelos tributos, entre outros. Em dezembro do ano passado, o spread bancário somou 26,9 pontos. Os bancos captaram recursos, no fim de 2011, a 10,2% ao ano e a taxa média de juros cobrada de seus clientes foi de 37,1% ao ano.
De acordo com ele, algumas medidas, já anunciadas, como o início do Cadastro Positivo, já aprovado pelo Congresso Nacional, e, também, da Central de Risco de Crédito do próprio BC vão ajudar nesse processo de redução do spread bancário. Tombini lembrou que, no início de abril, a Central de Risco de Crédito do BC passará a englobar operações de R$ 1 mil em diante. No momento, capta operações de crédito de R$ 5 mil em diante.
"Serão 51 milhões de novas operações identificadas [pelo BC], ou R$ 160 milhões de crédito identificados. A qualidade da informação vai melhorar muito. É boa para o BC calibrar as políticas e para calibrar o risco do sistema. Mas é bom para o sistema calibrar as suas operações", acrescentou o presidente da autoridade monetária.
Na visão do presidente do BC, o processo de bancarização em curso no Brasil, com a ascensão de milhões de pessoas à classe média, também pode ajudar a reduzir o valor do "spread bancário" no país. "Agregamos quase 40 milhoes de pessoas na classe média. O acesso ao credito aumentou, que passou de 25% para 50% do PIB [nos últimos anos]. Ampliando a base, pode ter o mesmo resultado [lucro] com uma margem menor", concluiu Tombini.
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