Foto: Divulgação
De acordo com o Clarín, a presidente tem pronto um plano para retomar 50,01% das ações da YPF, que hoje pertence à espanhola Repsol
Segundo fontes ligadas ao governo Kirchner, a YPF não estaria fazendo investimentos adequados para a expansão da oferta de energia na Argentina. Isso porque, diante da crise europeia, os controladores espanhóis estariam preferindo remeter lucros para o país de origem. Na década de 90, empresas ibéricas, como o Santander e a Telefônica, compraram ativos em vários países da América Latina, inclusive o Brasil. E são justamente os resultados no continente que têm permitido a essas companhias lidar com parte dos prejuízos na Europa.
Por isso mesmo, autoridades espanholas reagiram com indignação à possível reestatização da YPF. “Haverá consequências”, alertou o ministro da Indústria espanhol, José Manuel Soria. Ao que tudo indica, no entanto, Cristina Kirchner não deverá recuar.
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