domingo, 22 de abril de 2012

A perversa política dos Estados Unidos contra o Irã 22/04/2012






Grupos de ataque dos Estados Unidos podem  estar carregando mais do que  430 mísses tipo Tomahawk nas proximidades do Irã, mísseis esses dos quais vimos muitos  quando da guerra contra o Iraque.
Os Estados Unidos tem muitas explicações para os movimentos de sua armada, constituida de porta-aviões, submarinos, jets, drones e tudo o mais nas proximidades do Irã, ou seja nas águas do Golfo Pérsico. No entanto, nehuma me pareceu digna de uma consideração mais profunda  porque a milhas de distância elas me cheiravam mais a fraude, mentiras e maquinações diabólicas do que qualquer outra coisa.
Antes de ter lido a respeito dos abomináveis  mísseis Tomahawks nas águas do Golfo Pérsico,  tinha lido um artigo de Stephen Gowans que me impressionou  pela sua franqueza e perspicácia. [1]
A  política econômica do Irã apresenta algumas restrições em relação à investimentos estrangeiros em áreas de interesse estratégico para o país, confiando,  quanto a essas áreas,  mais na capacidade do estado de manter um contrôle regulativo sobre indústrias chaves  do país,  do que nas indústrias das transnacionais, ou outras industrias particulares,  trabalhando no regime de maximização dos lucros para a própria companhia.
Stephen Gowans  ressalta que isso é um pecado capital para as elites industriais financeiras dos Estados Unidos que dependem  do livre acesso as fontes de oportunidade para maximização de seus lucros e  proveitos econômicos,   e isso numa escala realmente global.  Considerando-se que a indústria petrolífera é de central importância no Irã  temos então o que Stephen Gowans argumenta a seguir:-
Uma vez que  banqueiros,  investidores,  diretores,  presidentes e advogados  das grandes corporações  ocupam postos chaves no governo americano,  e uma vez que eles financiam assim como contribuem para a formulação da política que favorecerá essas mesmas elites,  pode-se  concluir tranquilamente  que o ponto principal do programa  será o de assegurar os lucros dos acima mencionados,  assim como com os com eles colaborando.
Aqui a lista fica comprida por que ela inclue toda a ramificação da magnífica teia de aranha que compõe o sistema estrutural americano, donde   não devemos esquecer de mencionar,  neste contexto,  o complexo industrial-militar servido por  ou entrelaçado com  a Casa Branca e o Pentágono. Infelizmente é pura verdade. Iraque e Líbia dão a consequêcia concreta do  quadro aqui apresentado.
Stephen Gowans também aponta para o fato que esta simbióse, ou seja esta  dependência mútua entre o complexo financeiro-industrial assim como com a sua ramificação militar,  inclue outras consequências negativas.
Ressalta então entre elas a exigência de condições para trabalho de pagamento pobre,  de trabalho infantil, de não subsídios para bens de consumo básico, de  uma deslocação da distribuição dos bens favorecendo as  elites, assim como a exigência  de uma  privatização dos serviços de saúde e de muitas e muitas outras coisas que sempre deverão garantir que o trabalhador se mantenha  na pior.  À  República Islâmica do Irã estão impondo sanções para que seu povo fique tão pobre,  assim como venha a ter uma vida tão curta e incerta como é o caso para os trabalhadores no ocidente.
Os interesses financeiros envolvidos não tem intenção de deixar que a República Islâmica do Irã  continue a constituir uma alternativa social-econômica  viável as maquinações degeneradas de Washington  no Oriente Médio. Eles não tem intenção de deixar que um sistema econômico baseado no sentido de justiça islâmico venha a por fim a seus lucros descabidos e indevido estrangulamento de toda a região. 
Como se tentar dobrar uma população de 70.000.000 de  habitantes via sanções cruéis  não bastasse estão agora rodeando  com um arsenal que melhor se descreveria como apocalíptico. 
Nesse arsenal de porta aviões, submarinos nucleares,  jatos de ataque e toda essa infernalia ainda temos os mencionado 340  Tomahaks.
Para uma avaliação mais detalhada do ameaçador grupo bélico localizado no Golfo Pérsico veja em [2]
Referêmcias e Notas
[1]  Stephen Gowans, “What´s Left: The United State´s Barbarous Policy on Iran” em  http://gowans.wordpress.com   e em www.globalresearch.ca  em 2012-04-15  
[2]   News-  em www.strategic-culture.org   – Strategic Culture Foundation.  2012-04-21
*Por Anna Malm/direto de Estocolmo  - correspondente de Irã News na Europa

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