Brasília
- O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou nesta
terça-feira, 29, que o Brasil não cogita expulsar diplomatas sírios por
conta da guerra civil travada naquele país. Estados Unidos, Alemanha,
França, Espanha, e Reino Unido já o fizeram após o massacre de Houla, na
região central do país, que deixou um saldo de 108 mortos e 300
feridos.
Holanda, Suécia e Bélgica não expulsaram diplomatas, mas os consideram persona no grata.
O
chanceler brasileiro explicou que o Brasil repudia os ataques e se
associa às manifestações feitas ainda no domingo à noite pelo Conselho
de Segurança da ONU. Na avaliação de Antonio Patriota, o massacre é
inaceitável.
De
acordo com o ministro, o Brasil vai esperar uma declaração do enviado
especial da ONU à Síria, Kofi Annan, para adotar uma postura mais firme
em relação àquele país. Patriota reafirmou que as decisões adotadas pelo
Conselho de Segurança serão seguidas pelo Brasil.
"Nos
associamos integralmente às declarações do presidente do Conselho de
Segurança das Nações Unidas [embaixador Agshin Mehdivev], que repudia os
ataques [a civis] e manifesta preocupação com esses acontecimentos, que
são inaceitáveis e não estão em conformidade com a agenda do enviado
especial, Kofi Annan", explicou Patriota.
Por enquanto, a estratégia do Itamaraty é manter o diálogo com os diplomatas sírios.
Fonte: www.inforel.org |
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