Células sanguíneas de Oetzi são as mais antigas da espécie humana já descobertas
02 de maio de 2012
Museu de Arqueologia de South Tyrol/BBC
Oetzi foi encontrado há mais de 20 anos; célula sanguíneas se conservaram
Oetzi foi encontrado por alpinistas com uma flecha encravada nas costas e especialistas afirmaram que ele morreu em decorrência desses ferimentos. Houve, porém, muita discussão sobre se ele caiu no local e morreu ou se foi enterrado por outros da espécie.
Em fevereiro, Albert Zink e seus colegas do Instituto de Múmias e do Homem de Gelo Eurac, de Bolzano, na Itália, publicaram o genoma completo de Oetzi. O grupo mostrou que um ferimento na mão do fóssil continha uma proteína encontrada no sangue, mas presumia que as frágeis células sanguíneas haviam se degradado e desaparecido.
A equipe recebeu a colaboração de pesquisadores alemães para aplicar uma técnica conhecida como força atômica microscópica para retirar lâminas ultrafinas de tecido da área em volta do ferimento. Em uma das amostras, eles encontraram uma estrutura de forma redonda parecidas com hemoglobinas.
Para ter a certeza de que tais estruturas eram células e não algum tipo de contaminação, eles usaram uma técnica chamada espectroscopia Raman, cujos resultados confirmaram que se tratava de sangue mesmo, uma vez que encontraram fibrina, uma proteína sanguínea.
De acordo com a equipe, os procedimentos mostram que as técnicas usadas hoje em dia por legistas para determinar a "idade" de amostras de sangue são eficazes.
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