Empregados da siderúrgica ArcelorMittal manifestam na França.
Reuters/Vincent Kessler
No encontro com o premiê francês, a CGT entregou uma lista de
46 empresas em situação financeira delicada que estão prestes a anunciar
demissões. No total, 45 mil empregos estariam ameaçados. A onda de
demissões atinge praticamente todos os setores da economia e os
sindicatos temem que até 90 mil pessoas percam o emprego. A Air France,
por exemplo, pode demitir até 5 mil pessoas dentro do seu plano de
reestruturação. Outra empresa tradicional da França, o Carrefour, também
sofre com a fuga dos clientes por causa da crise e pode cortar até 5
mil vagas. O setor bancário, a imprensa e a metalurgia também podem ter
meses amargos pela frente.
Para os sindicatos, o governo deveria tentar congelar essas demissões pelo menos até o dia 20 de junho, quando os deputados recém-eleitos iniciam o mandato. Já alas mais radicais do Partido Socialista e da Frente de Esquerda defendem a criação de leis mais rígidas para a defesa do emprego. A socialista Ségolène Royal redigiu um projeto de lei que impede que empresas demitam apenas com o objetivo de melhorar a rentabilidade dos acionistas.
O governo e os representantes dos trabalhadores voltam a se reunir em julho numa grande conferência social para discutir soluções sobre a crise do emprego na França, mas o governo tem pressa. O ministro da Reforma Produtiva, Arnauld Montebourg, prometeu entregar nas próximas semanas um plano para dinamizar a indústra francesa.
Nesta quarta-feira, o novo índice do desemprego na França será divulgado, mas o próprio ministro do Trabalho, Michel Sapin, adiantou que a previsão é de aumento no número de pessoas à procura de trabalho. Caso se confirme, será o décimo-segundo mês consecutivo de alta no desemprego.
Para os sindicatos, o governo deveria tentar congelar essas demissões pelo menos até o dia 20 de junho, quando os deputados recém-eleitos iniciam o mandato. Já alas mais radicais do Partido Socialista e da Frente de Esquerda defendem a criação de leis mais rígidas para a defesa do emprego. A socialista Ségolène Royal redigiu um projeto de lei que impede que empresas demitam apenas com o objetivo de melhorar a rentabilidade dos acionistas.
O governo e os representantes dos trabalhadores voltam a se reunir em julho numa grande conferência social para discutir soluções sobre a crise do emprego na França, mas o governo tem pressa. O ministro da Reforma Produtiva, Arnauld Montebourg, prometeu entregar nas próximas semanas um plano para dinamizar a indústra francesa.
Nesta quarta-feira, o novo índice do desemprego na França será divulgado, mas o próprio ministro do Trabalho, Michel Sapin, adiantou que a previsão é de aumento no número de pessoas à procura de trabalho. Caso se confirme, será o décimo-segundo mês consecutivo de alta no desemprego.
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