Soldado australiano no Afeganistão - Foto: Herald Sun
A Austrália "não exclui" a hipótese de
uma eventual intervenção militar internacional na Síria para pôr fim à
repressão do regime de Bashar al-Assad, disse nesta quarta-feira seu
ministro das Relações Exteriores, Bob Carr.
O chefe da diplomacia australiana comentou aos jornalistas em Canberra que vale a pena dialogar sobre essa eventual alternativa, embora tenha considerado que seria "altamente arriscada" e implicaria um "grande compromisso em recursos".
O chefe da diplomacia australiana comentou aos jornalistas em Canberra que vale a pena dialogar sobre essa eventual alternativa, embora tenha considerado que seria "altamente arriscada" e implicaria um "grande compromisso em recursos".
As declarações de Carr vão ao encontro
da postura do presidente francês, François Hollande, que também não
exclui a possibilidade de produzir uma intervenção armada na Síria,
desde que seja coordenada pelo Conselho de Segurança da ONU. A
probabilidade de essa hipotética intervenção militar receber sinal verde
é pequena, devido à postura de Rússia e China no seio do Conselho de
Segurança.
Além disso, os Estados Unidos consideram
que essa saída "levaria a um caos maior". A Austrália, assim como EUA,
Reino Unido, França, Alemanha e Canadá, expulsou diplomatas sírios de
seu território em resposta ao massacre de Al Houla, no qual morreram
mais de 100 pessoas, a maioria mulheres e crianças.
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