Os
bancos cortaram empréstimos para os países problemáticos da zona do
euro nos primeiros três meses de 2012 e expandiram os empréstimos para a
Alemanha, provavelmente refletindo as incertezas com a solvência de uma
série de governos europeus e dúvidas sobre a solvência de grandes
bancos.O Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês)
disse nesta quinta-feira, 19, que a exposição total de bancos no
exterior cresceu US$ 59 bilhões nos primeiros três meses do ano,
ajustados para taxas móveis de câmbio.
Mas os dados do BIS mostram que
os bancos cortaram empréstimos
para a Grécia em US$ 27,7 bilhões;
para
Portugal, em US$ 12, 6 bilhões;
para a Espanha, US$ 27 bilhões;
para a
Itália, em US$ 14,8 bilhões;
e para a Irlanda, US$ 54,6 bilhões.
Os dados
mostram que os bancos expandiram seus
empréstimos para a Alemanha, percebida pelos investidores como porto
seguro na zona do euro, em US$ 239,2 bilhões.A maior queda nos
empréstimos foi para as economias desenvolvidas, US$ 626 bilhões, com os
empréstimos interbancários em queda de US$ 499 bilhões.
O BIS disse que a maior queda nos empréstimos para os bancos foi em
Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos.O declínio na Grécia levou o
total dos empréstimos pelos bancos estrangeiros para US$ 101 bilhões,
abaixo do pico de US$ 251 bilhões de setembro de 2009.Os prováveis
reflexos da paralisação nos empréstimos interbancários durante os três
meses finais do ano passado renovaram as preocupações com o impacto na
saúde financeira.
As informações são da Dow Jones.
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