Foto: Edição/247
Setor é o campeão disparado nas queixas dos consumidores; cobrança indevida/abusiva, complexidade dos contratos e serviço de baixa qualidade são as principais reclamações; Claro, Vivo, Oi e TIM lideram a lista negra; socorro!!!
Segundo o Ministério da Justiça, as três principais reclamações são cobrança indevida/abusiva e dúvidas sobre cobrança/valor/reajuste (54,98% dos registros); rescisão e alteração unilateral dos contratos (11,28%); além de "serviço não fornecido e vícios de qualidade" (6,94%).
Entre as empresas, a Claro é a campeã de reclamações: 26.376 demandas nos Procons (37,56%) do total. Em segundo lugar fica a Vivo (15,19%); seguida pela TIM (14,55%) e pela OI (14,44%).
Neste momento, o superintendente de Serviços Privados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Bruno Ramos, está reunido com representantes da operadora Claro. Está é a primeira reunião após a suspensão da venda de serviços da empresa em três estados – São Paulo, Sergipe e Santa Catarina.
Ontem (18), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) determinou que fossem suspensas as vendas das operadoras TIM, Oi e Claro. Para voltar a vender os serviços suspensos, as operadoras terão que elaborar um plano de ação de investimento e de qualidade de serviços.
Em Brasília, clientes da operadora TIM, punida por ser a de pior serviço na capital federal, ficaram divididos com relação à qualidade do serviço prestado. O desenvolvedor web Tércio Cassiano Silva, 22 anos, disse que enfrenta dificuldade até mesmo para fazer chamadas. "Sou cliente desde 2006, e depois do reposicionamento da marca e do baratemento dos serviços, há cerca de dois anos e meio, esses problemas começaram a ser mais comuns", afirmou.
O motorista de táxi João Batista Miranda, 56 anos, também tem problemas com o serviço e sugere a colocação de mais torres de transmissão. "Sou cliente da TIM há cerca de um ano e já tive alguns problemas. No aeroporto, por exemplo, não funciona de jeito nenhum. Eu moro em Valparaíso, e dentro da minha casa também não funciona. Isso incomoda porque se pagamos pelo serviço, queremos utilizá-lo", explicou.
Por outro lado, Marilza Correa, funcionária pública, 61 anos, revela satisfação com a operadora. "Eu sou cliente da TIM há pelo menos cinco anos e nunca tive nenhum problema. Vamos ver se essa proibição melhora alguma coisa. Melhorar sempre é bom". A massoterapeuta Lea Barros, 49 anos, do mesmo modo, não tem queixas do serviço que contratou. "Essas falhas como falta de sinal, queda da ligação e interferência, eu já tive com outra operadora", garantiu.
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