O
economista sênior do Fundo Monetário Internacional (FMI), Peter Doyle,
está deixando o FMI, sob a alegação de que a administração passou por
cima das advertência sobre a crise financeira e por ter tendências
favoráveis à Europa que exacerbaram a crise de dívida da zona do euro.
Em carta à diretoria do Fundo, Doyle afirma que a falha do FMI em emitir
advertências é de primeira ordem, mesmo que essa advertência pudesse
não ter sido avaliada.
Doyle é ex-chefe de divisão do Departamento Europeu do FMI responsável
pelos países que não estão em crise. Atualmente, ele age como um
conselheiro do Fundo e não deve deixar o cargo antes do outono. "As
consequências, incluindo os
problemas e riscos ainda não enfrentados por muitos, inclusive a
Grécia, é que a segunda moeda de reserva global está em risco, e nos
últimos dois anos o Fundo vem desempenhando um papel reativo nos
esforços de última hora para salvá-la", afirmou Doyle na carta.Doyle
mudou de posição no fundo quase no mesmo momento em que o novo chefe do
Departamento Europeu foi nomeado. Um oficial sênior do FMI disse que o
novo chefe reestruturou o departamento, substituindo vários dos
funcionários por pessoal de seu departamento anterior. "Após 20 anos de
serviço, fico com vergonha de qualquer associação com o Fundo", afirmou
Doyle.O porta-voz do FMI, Bill Murray, disse que parte da decisão de
Doyle está bem documentada em registro público", incluindo relatórios do
Escritório de Avaliação Independente do FMI e esses assuntos foram
comentados pela diretora-gerente do Fundo, Christine Lagarde.
As informações são da Dow Jones.
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