Autoridades sírias informaram no sábado (21) sobre o início das transmissões de um canal pirata com canções patrióticas e que utiliza o padrão do sistema televisivo satelital do país, o que consideram parte da campanha midiática.
Ao alertar à população sobre esta ação, o Ministério da Informação informou que a qualquer momento poderia aparecer nas mesmas frequências dos canais nacionais no caso de seu sinal ser cortado como dispôs a Liga Árabe através das empresas Nilesat e Arabsat.
O ministério assinalou num comunicado que as redes de televisão nacionais se distinguem por sua programação e apresentadores conhecidos e este canal ou qualquer outro não tem nada a ver com os meios de comunicação nacionais.
Esta ação constitui uma pirataria mediática descarada, reiterou o Governo nesta capital.
Na primeira quinzena de julho, a Rede Voltaire e outros meios de imprensa alertaram sobre o provável início de uma guerra mediática contra o povo desta nação levantina para apoiar as ações dos bandos armados e alentar a intervenção externa.
A denúncia abordou a ampla meada preparada por especialistas em desinformação dos Estados Unidos, França e Israel, entre outros, para recriar através técnicas muito modernas uma situação de guerra, cujos componentes seriam elaborados em laboratórios no Catar e na Arabia Saudita.
Nesta semana Voltaire denunciou que os combates na Síria entre rebeldes e o Governo que todo mundo vê na televisão são gravados no Catar e nas proximidades de Doha, sua capital, preparavam-se decorados que simulam ser edifícios governamentais sírios para rodar e filmar falsos confrontos.
Anteriormente, meios de imprensa, incluído o The New York Times, publicaram declarações de um especialista estadunidense que percorreu a região durante três meses para especificar estes preparativos, nas quais revelou a existência de filmagens de vários centros neurálgicos de Damasco e centenas de vistas que seriam adulteradas.
Durante estes dias apareceram em várias zonas de Damasco, rebeldes disfarçados de membros da Guarda Republicana que se faziam passar por soldados do regime, em momentos em que ocorria uma ofensiva governamental contra os bandos.
Nos planos descobertos em junho falava-se de transmitir imagens preparadas sobre a fuga do presidente Bashar Al-Assad, a fuga de seus ministros e o povo assaltando instalações e edifícios governamentais.
Na sexta-feira, alguns meios ocidentais lançaram notícias sobre a suposta renúncia do presidente Al-Assad, algo desmentido pelas autoridades sírias como parte de uma manipulação contra o país.
Prensa Latina
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