Foto: Agência Pixel
Valor de investimentos produtivos no mês passado é o maior desde dezembro de 2010, quando houve entrada líquida de US$ 15,374 bilhões; resultado foi acima do esperado pelo próprio Banco Central, presidido por Alexandre Tombini
O valor de investimentos produtivos no mês passado é o maior desde dezembro de 2010, quando houve entrada líquida de 15,374 bilhões de dólares. O resultado foi acima do esperado pelo próprio BC, de 7 bilhões de dólares.
A autoridade monetária informou ainda que, no acumulado em 12 meses no mês passado, o déficit ficou em 2,17 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). Levantamento da Reuters mostrou que o mercado projetava déficit em julho de 3,9 bilhões de dólares, segundo a mediana de 18 analistas.
No acumulado dos sete meses do ano, o IED está em 38,141 bilhões de dólares, também cobrindo o saldo negativo das transações correntes no período, de 29,108 bilhões de dólares.
O resultado das contas externas tem mostrado que o Brasil, apesar das turbulências internacionais e do grau de incerteza envolvendo os países da zona do euro, continua sendo um pólo de atração de investimentos estrangeiros destinados à produção.
Com isso, o BC já tem considerado a possibilidade de que o IED possa cobrir integralmente o déficit em transações correntes no ano.
REMESSAS
O resultado das transações correntes de julho foi influenciado pela remessa líquida de lucros e dividendos, que fechou o mês passado em 1,719 bilhão de dólares, acumulando no ano 11,700 bilhões de dólares. Ambos os resultados são inferiores ao do ano passado, que ficaram em 1,822 bilhão e 20,590 bilhões de dólares, respectivamente.
Além disso, o gasto de brasileiros com viagens ao exterior superou o de estrangeiros no mês passado em 1,464 bilhão de dólares, contra 1,759 bilhão de dólares em julho de 2011.
(Reportagem de Tiago Pariz, Luciana Otoni e Alonso Soto)
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