domingo, 5 de agosto de 2012

Síria solicita à Rússia ajuda financeira e petroleira 05/08/2012





Moscou – Uma delegação do governo sírio tratou hoje com as autoridades russas o fornecimento de ajuda financeira e acordou o envio de petróleo, informaram ministros sírios.
  O ministro de Finanças, Mujammed Zhleiliati, indicou que Moscou prometeu analisar o pedido de Damasco, enquanto seu colega a cargo da esfera petroleira, Said Theidi, afirmou que se chegou a um acordo para a entrega de petróleo.
"Nós atingimos um acordo nesse sentido. Agora analisamos como colocar em prática os envios", comentou Theidi nesta capital.
Por sua vez, o vice-primeiro ministro sírio para assuntos econômicos, Kadri Jaimil, recusou a tese sustentada pelas potências ocidentais de que com a renúncia do presidente Bashar Al-Assad se resolva a crise em seu país.
"Suponhamos que ocorra a renúncia (de Al-Assad), mas, o que acontecerá depois?", perguntou-se o vice-chefe de Governo.
As partes enfrentadas não conseguem conciliar nem sequer os temas para iniciar o diálogo ou sentar à mesa de negociações, apontou.
O Ocidente tem uma posição hipócrita e também não contribui à criação de condições para o diálogo, denunciou Theidi.
O novo governo sírio com participação de membros da oposição moderada constituiria a verdadeira criação de um órgão transitório de direção, pois os extremistas não estarão representados, esclareceu o servidor público sírio.
As ilegais sanções econômicas unilaterais impostas à Síria afetam não só a sua moeda nacional (a libra), como também a todo seu povo, e é impossível que o Ocidente desconheça isso, porém mesmo assim continua com essa política, destacou o vice-primeiro ministro.
Além disso, o vice-ministro sírio do Exterior, Abdel Fatal Amura, lamentou que o Ocidente descumpra seus compromissos emanados do comunicado da conferência de Genebra, efetuada a no dia 30 de junho, referido a um consenso para uma saída pacífica da crise.
Os estados ocidentais desconheceram o referido documento. A solução ao diferendo sírio deve ser atingida mediante uma solução política e nunca pela via do assassinato, afirmou Amura.

Prensa Latina

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