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Grupo alemão, que é dono da Companhia Siderúrgica do Atlântico, no Rio, quer US$ 8,8 bilhões por seus ativos no Brasil e nos Estados Unidos
A ThyssenKrupp apresentou prejuízo no ano passado, atingida de forma inesperada pelo custo de expansão no Brasil e nos Estados Unidos, em meio ao enfraquecimento da demanda e à alta dos preços dos materiais.
O grupo agora está tentando reduzir a dívida e se concentrar em seus redutos europeus, e depois de ter vendido sua divisão de aço inoxidável e seu negócio de super-iates, está tentando vender ativos no Brasil e EUA.
A companhia colocou sua participação de 73 por cento na fábrica brasileira e seu novo projeto de aços laminados nos EUA à venda em meados de maio, depois de anos lutando contra atrasos e custos.
"Podemos precisar de dois compradores separados, um para cada planta", disse o presidente da ThyssenKrupp, Heinrich Hiesinger, ao jornal.
Hiesinger disse em maio que iria oferecer a fábrica brasileira para a sua parceira Vale, que detém cerca de um quarto do empreendimento da usina de placas de produção, mas que iria falar com possíveis compradores também na Ásia.
"Nós queremos buscar no mínimo o valor contábil das usinas, que atualmente é de cerca de 7 bilhões de euros", disse Hiesinger ao Welt am Sonntag na edição deste domingo.
Analistas duvidam que as duas usinas valham isso. Eles calculam um valor de 4,3 bilhões de euros, esperando mais baixas contábeis.
Os analistas apontaram como possíveis compradores a ArcelorMittal, USSteel, Hebei, Baosteel e POSCO. A POSCO disse em junho que iria olhar para os ativos do Brasil.
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