sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Moscou estabelece corredor humanitário Rússia-Síria 21/09/2012



Moscou estabelece corredor humanitário Rússia-Síria

Ontem, 20 de setembro, um avião do Ministério para Situações de Emergência da Rússia chegou de manhã à Síria com uma carga de ajuda humanitária a bordo. Este é o primeiro vôo, que será seguido por outros. O vice-diretor do departamento de forças de socorro e de combate a incêndios deste ministério, Alexander Bogdanov, deu esta informação à Voz da Rússia depois do pouso do avião no aeroporto de Damasco.

A ajuda humanitária inclui, em primeiro lugar, alimentos para crianças, conservas de carne e de peixe e açúcar. O peso total é 38 toneladas. A ajuda é destinada à população lesada pela guerra. Este carregamento não é o último. Amanhã deve seguir mais um lote de carga humanitária, que também será transportada por um avião do Ministério para Situações de Emergência. O terceiro vôo será realizado em princípios de outubro.
O Ministério das Relações Exteriores da Federação Russa confirmou à Voz da Rússia que, desde o início da crise, o Ministério Russo para Situações de Emergência forneceu a Damasco 800 toneladas de ajuda humanitária. Antes disso, a Sociedade Síria do Crescente Vermelho tinha recebido tendas, cobertores, conjuntos de louça e de móveis ligeiros,  alimentação para crianças e outros produtos alimentares.
Na véspera, a Comissária Europeia para a colaboração internacional, ajuda humanitária e reação a situações críticas, Cristalina Gueorguieva, apontou durante o encontro com o chefe do Ministério para Situações de Emergência Vladimir Puchkov que a ajuda humanitária à Síria por parte da União Europeia e da Rússia deve ser uma ação apolítica. Afirmou que neste caso a Rússia e a União Europeia devem atuar como amigos, ombro a ombro.
Cerca de dois milhões de sírios necessitam por diversas razões de alimentos. As instituições médicas enfrentam falta aguda de medicamentos, materiais de enfermagem e equipamento de cuidados intensivos. Elas necessitam também de vacinas a fim de impedir epidemias, especialmente entre os que vivem agora nos acampamentos provisórios. Hoje, cerca de dois milhões de sírios são forçados a abrigar-se em locais de habitação provisória para se proteger das operações militares.

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