quinta-feira, 27 de setembro de 2012

UE considera bancos e setor de energia para novas punições ao Irã 27/09/2012





As tensões entre Irã e Israel estão se agravando e podem resultar em uma nova guerra no Oriente Médio, já que os esforços diplomáticos de anos para encerrar a disputa sobre o programa nuclear iraniano não deram resultados

 
BRUXELAS – Autoridades europeias estão considerando novas sanções ao Irã, que entrariam em vigor em outubro e afetariam muito as relações comerciais e o setor bancário do país, disseram diplomatas.
As tensões entre Irã e Israel estão se agravando e podem resultar em uma nova guerra no Oriente Médio, já que os esforços diplomáticos de anos para encerrar a disputa sobre o programa nuclear iraniano não deram resultados.
Em resposta, governos europeus e os Estados Unidos estão tomando uma nova frente para convencer Teerã a moderar o enriquecimento de urânio, que seria parte do programa para construir uma bomba nuclear. O país persa nega qualquer objetivo militar e diz que pretender aumenta a oferta de energia por meio da energia nuclear.
Os ministros das Relações Exteriores da França, Alemanha e Reino Unido pediram recentemente aos homólogos na União Europeia que acordassem novas sanções no encontro de 15 de outubro.
"Temos que mostrar ao Irã como ele esgotou nossas opções", escreveram Laurent Fabius, Guido Westerwelle e William Hague em carta, cuja cópia a Reuters teve acesso.
Os três ministros citaram energia, finanças, comércio e transporte como os setores a mirar.
Mais bancos comerciais correm o risco de entrar na lista da UE de bens a congelar, disseram vários diplomatas, sem precisar o nome das instituições. As sanções dos Estados Unidos se voltaram para mais de dez bancos que a UE não incluiu até agora mais pode passar a punir.
As novas sanções também podem incluir determinadas companhias de transporte marítimo, segundo diplomatas, mas ainda não está claro se vão considerar a Companhia Nacional Iraniana de Petróleo, uma das maiores petrolíferas do mundo e que os Estados Unidos relacionaram à Guarda Revolucionária.
Reuters

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