Do blog O Mundo em Movimento
Salão mostra o Brasil na elite
Joel Leite
O Brasil entrou na elite da indústria mundial, pelo menos em volume
de vendas. E o Salão do Automóvel mostrou no primeiro dia pra imprensa,
ontem, que também entrou na lista das principais exposições do mundo.
Dirigentes internacionais e discursos otimistas, muitos deles em
inglês, mostraram que as montadoras estão reconhecendo a importância do
mercado brasileiro. Com isso, o Salão deixa de ser apenas um evento para
mostrar carros que já foram apresentados em outros países, para dar um
passo à frente.
Para quem acompanha de perto a indústria automobilística, não há
muita novidade, mas muitos carros lançados recentemente, que ainda não
têm presença nas ruas, certamente vão atrair a atenção do visitante.
As montadoras apresentam tecnologia e produtos voltados para a defesa do meio ambiente.
A Nissan apresentou um protótipo construído no Brasil, o Ex Tream, um
utilitário esportivo pequeno, do tipo cross over. E a Volks mostrou um
carro conceito semelhante, o Taigun. Ambos são típicos do gosto do
consumidor brasileiro, seguem na linha do pioneiro Ecosport, os cross
urbanos.
E a Toyota anunciou o início das vendas para janeiro do Prius, o seu
carro híbrido que já vendeu quase três milhões de unidades em vários
países.
O retrato da conquista da “maioridade” da exposição brasileira podia
ser representada pela visita despretensiosa de Giorgetto Giugiaro,
circulando pelos estandes. Ele que é nada menos do que o maior dos
designers de automóveis do mundo, responsável pela produção de
verdadeiras obras de arte sobre rodas.
À indústria falta agora ser líder em qualidade.
Ao Salão falta um centro de exposições digno de uma das maiores exposições do mundo.
Se você for ao Anhembi, use bermudas, sandálias e leve um ventilador
portátil, para amenizar o calor, porque o Anhembi não tem ar
condicionado.
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