O
desemprego na Alemanha subiu pelo oitavo mês seguido em novembro, sugerindo que
a demanda doméstica pode não conseguir compensar o enfraquecimento das
exportações e impulsionar o crescimento na maior economia da Europa.O
aumento foi, no entanto, menor do que o esperado e o desemprego continua perto
do menor nível desde a reunificação da Alemanha há mais de duas décadas,
constrastando com o doente mercado de trabalho de muitos de seus parceiros.O
desemprego tem aumentado de forma estável, e subiu em 5 mil em novembro, em
números ajustados sazonalmente, para 2,939 milhões. O consenso das previsões na
pesquisa da Reuters com 33 economistas era de que o desemprego aumentasse em 15
mil.A
taxa de desemprego ficou estável em 6,9 por cento."Olhando
adiante, no entanto, é questionável se o consumo privado pode realmente assumir
o bastão como o principal guia do crescimento da economia alemã", afirmou
Carsten Brzeski do ING."As
expectativas de emprego no setor industrial entraram em território negativo, a
maioria das vagas abertas é de empregos temporários e várias empresas
reintroduziram esquemas de trabalho de curto prazo."Muitos
especialistas esperavam que esse robusto mercado de trabalho alemão continuasse
alimentando o consumo privado e, portanto, guiando o crescimento no país e em
países em dificuldade da zona do euro por meio de importações.Mas
sinais de fraqueza estão aumentando. Grandes empresas alemãs como Metro, a
quarta maior varejista do mundo, Lufthansa e Deutsche Bank estão cortando
milhares de empregos.A
Alemanha se provou amplamente imune aos primeiros dois anos de crise da dívida
europeia, mas dados recentes sugeriram que sua resistência está diminuindo, com
o crescimento desacelerando para 0,2 por cento no terceiro trimestre.
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