Costas Vaxevanis publicou uma relação com 2 mil gregos que teriam contas em bancos suíços
ATENAS – Um jornalista grego, Costas Vaxevanis, um experiente repórter de 46 anos, foi declarado inocente na noite desta quinta-feira em Atenas, após ter sido acusado de violação de privacidade. Vaxevanis publicou uma lista com os nomes de 2 mil gregos que teriam contas em bancos suíços. Se condenado, poderia ter pego até três anos de prisão. O julgamento do jornalista ocorre em um momento de recessão e forte agitação social na Grécia. O desemprego atinge 25% da força de trabalho. Os sindicatos marcaram greve geral para os dias 6 e 7 de novembro, na próxima semana, quando o governo precisa aprovar no Parlamento as novas medidas de austeridade.
Nesta quinta-feira, mais de mil funcionários públicos – inclusive policias - protestaram em Atenas contra as medidas de austeridade. O tribunal não deu nenhum motivo para o veredicto de inocência de Vaxevanis. O julgamento foi acompanhado de perto porque foi visto como um teste para a liberdade de imprensa na Grécia.
Vaxevanis afirmou, antes do veredicto, que o governo grego é hipócrita e que o Judiciário do país é conivente com um sistema político corrupto. A revista “Hot Doc”, editada por Vaxevanis, publicou no sábado os nomes de mais de 2 mil gregos que teriam contas em bancos suíços. Os dados são provenientes de uma lista obtida em 2010 pela então ministra de Finanças da França, Christine Lagarde, e passada para autoridades gregas.
O governo alega que não pôde usar a lista para agir contra potenciais sonegadores de impostos porque os dados foram roubados por um funcionário do banco HSBC antes de serem entregues para Lagarde. Entre os nomes indicados estão o de proeminentes empresários, advogados, médicos, jornalistas, um ex-ministro e companhias.
No total, a lista tem dados de 24 mil clientes do HSBC em vários países, o que expõe vários clientes internacionais do banco a serem investigados por autoridades fiscais se eles não declararam os investimentos e ativos nos países de origem. Após ser inocentado, Vaxevanis disse que a decisão “permite que os jornalistas na Grécia continuem a trabalhar”.
Com AP e Dow Jones.
ATENAS – Um jornalista grego, Costas Vaxevanis, um experiente repórter de 46 anos, foi declarado inocente na noite desta quinta-feira em Atenas, após ter sido acusado de violação de privacidade. Vaxevanis publicou uma lista com os nomes de 2 mil gregos que teriam contas em bancos suíços. Se condenado, poderia ter pego até três anos de prisão. O julgamento do jornalista ocorre em um momento de recessão e forte agitação social na Grécia. O desemprego atinge 25% da força de trabalho. Os sindicatos marcaram greve geral para os dias 6 e 7 de novembro, na próxima semana, quando o governo precisa aprovar no Parlamento as novas medidas de austeridade.
Nesta quinta-feira, mais de mil funcionários públicos – inclusive policias - protestaram em Atenas contra as medidas de austeridade. O tribunal não deu nenhum motivo para o veredicto de inocência de Vaxevanis. O julgamento foi acompanhado de perto porque foi visto como um teste para a liberdade de imprensa na Grécia.
Vaxevanis afirmou, antes do veredicto, que o governo grego é hipócrita e que o Judiciário do país é conivente com um sistema político corrupto. A revista “Hot Doc”, editada por Vaxevanis, publicou no sábado os nomes de mais de 2 mil gregos que teriam contas em bancos suíços. Os dados são provenientes de uma lista obtida em 2010 pela então ministra de Finanças da França, Christine Lagarde, e passada para autoridades gregas.
O governo alega que não pôde usar a lista para agir contra potenciais sonegadores de impostos porque os dados foram roubados por um funcionário do banco HSBC antes de serem entregues para Lagarde. Entre os nomes indicados estão o de proeminentes empresários, advogados, médicos, jornalistas, um ex-ministro e companhias.
No total, a lista tem dados de 24 mil clientes do HSBC em vários países, o que expõe vários clientes internacionais do banco a serem investigados por autoridades fiscais se eles não declararam os investimentos e ativos nos países de origem. Após ser inocentado, Vaxevanis disse que a decisão “permite que os jornalistas na Grécia continuem a trabalhar”.
Com AP e Dow Jones.
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