A partir de 2 de janeiro, a bolsa paulista deixará de cobrar a taxa de negociação de 0,1 por cento no momento da compra dos títulos do Tesouro.
A mudança aumenta a rentabilidade do programa, tornando-o mais atrativo ao investidor, disse o Tesouro Nacional em nota.
Com as mudanças, os custos para investimento no Tesouro Direto passarão a ser a taxa de custódia, de 0,3 por cento ao ano, e a taxa de administração cobrada pela instituição financeira, que hoje varia de zero a dois por cento ao ano.
Em simulações feitas pelo Tesouro, um investimento de seis meses feito nessa categoria apresentaria rentabilidade 16,5 por cento superior à da poupança e entre 10,5 e 27,6 por cento maior do que a dos fundos de investimento.
Além disso, foram realizadas mudanças no Programa de Expansão da Base de Investidores do Tesouro Direto, pelo qual as instituições financeiras recebem incentivo financeiro, por meio do repasse pela BM&F de parte de sua receita advinda da cobrança da taxa de custódia.
A partir de janeiro, metade do crédito à instituição financeira estará condicionada à utilização dos recursos na capacitação da força de venda e divulgação do Tesouro Direto para os investidores.
(Por Aluisio Alves; Edição de Raquel Stenzel)
Nenhum comentário:
Postar um comentário