O Irã iniciou nesta terça-feira exercícios navais no Golfo Pérsico e prevê estender as manobras ao Estreito de Ormuz, a partir de sexta-feira, para "exibir sua capacidade naval" em uma região por onde passa um terço do tráfego petroleiro mundial, informaram oficiais iranianos.As manobras ocorrem em águas territoriais iranianas entre Asalouyeh, próximo ao porto de Bouchehr (sul), e South Pars, um campo gasífero gigante compartilhado com o Qatar, disse o almirante Alireza Nasseri. Batizado de "Fajr 91", o exercício visa a testar "cenários de defesa e segurança" na região.A Marinha regular fará o exercício "Velayat 91" no Estreito de Ormuz a partir de sexta-feira, com manobras durante seis dias que envolverão o Mar de Omã, revelou o comandante das forças navais, almirante Habibollah Sayari. Submarinos e navios de superfície participarão das manobras, que testarão sistemas de mísseis e métodos de patrulha e reconhecimento, disse o almirante Sayari em entrevista coletiva."Observaremos atentamente as fronteiras marítimas de nossos vizinhos e as manobras respeitarão as leis internacionais", destacou o almirante, citado pela agência Isna.Segundo o almirante Sayari, o Irã pretende demonstrar "suas capacidades navais e enviar uma mensagem de paz e de amizade à região".A Marinha iraniana, com cerca de 17 mil homens, é responsável por operações no Mar de Omã, a leste do Estreito de Ormuz, e até o Golfo de Aden. As forças navais dos Guardiães da Revolução, com cerca de 20 mil homens, realizam os exercícios no Golfo Pérsico.Teerã denuncia regularmente a presença de "forças estrangeiras", especialmente dos Estados Unidos, como um fator de instabilidade no Golfo Pérsico, estimando que a segurança cabe aos "países da região".As relações entre o Irã e as monarquias árabes do Golfo são marcadas pela desconfiança, com os países da região temendo os projetos de hegemonia de Teerã.O Irã tem advertido que atacará as bases americanas no Golfo em caso de ação israelense contra suas instalações nucleares. Israel e as potências ocidentais acusam Teerã de tentar obter uma arma atômica, o que os iranianos negam.Teerã também ameaça fechar o Estreito de Ormuz em caso de ataque israelense. A missão dos Guardiães da Revolução é minar o estreito e paralisar boa parte do tráfego petroleiro mundial.
Este blogue não concorda com o Golpe. RESISTÊNCIA JÁ A morte da Marisa, não é diferente da morte dos milhares no Iraque, invadido, na Líbia destroçada, entre outros, as mãos são as mesmas, acrescentadas dos traidores locais.
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Irã faz exercícios navais no Golfo Pérsico e Estreito de Ormuz 25/12/2012
O Irã iniciou nesta terça-feira exercícios navais no Golfo Pérsico e prevê estender as manobras ao Estreito de Ormuz, a partir de sexta-feira, para "exibir sua capacidade naval" em uma região por onde passa um terço do tráfego petroleiro mundial, informaram oficiais iranianos.As manobras ocorrem em águas territoriais iranianas entre Asalouyeh, próximo ao porto de Bouchehr (sul), e South Pars, um campo gasífero gigante compartilhado com o Qatar, disse o almirante Alireza Nasseri. Batizado de "Fajr 91", o exercício visa a testar "cenários de defesa e segurança" na região.A Marinha regular fará o exercício "Velayat 91" no Estreito de Ormuz a partir de sexta-feira, com manobras durante seis dias que envolverão o Mar de Omã, revelou o comandante das forças navais, almirante Habibollah Sayari. Submarinos e navios de superfície participarão das manobras, que testarão sistemas de mísseis e métodos de patrulha e reconhecimento, disse o almirante Sayari em entrevista coletiva."Observaremos atentamente as fronteiras marítimas de nossos vizinhos e as manobras respeitarão as leis internacionais", destacou o almirante, citado pela agência Isna.Segundo o almirante Sayari, o Irã pretende demonstrar "suas capacidades navais e enviar uma mensagem de paz e de amizade à região".A Marinha iraniana, com cerca de 17 mil homens, é responsável por operações no Mar de Omã, a leste do Estreito de Ormuz, e até o Golfo de Aden. As forças navais dos Guardiães da Revolução, com cerca de 20 mil homens, realizam os exercícios no Golfo Pérsico.Teerã denuncia regularmente a presença de "forças estrangeiras", especialmente dos Estados Unidos, como um fator de instabilidade no Golfo Pérsico, estimando que a segurança cabe aos "países da região".As relações entre o Irã e as monarquias árabes do Golfo são marcadas pela desconfiança, com os países da região temendo os projetos de hegemonia de Teerã.O Irã tem advertido que atacará as bases americanas no Golfo em caso de ação israelense contra suas instalações nucleares. Israel e as potências ocidentais acusam Teerã de tentar obter uma arma atômica, o que os iranianos negam.Teerã também ameaça fechar o Estreito de Ormuz em caso de ataque israelense. A missão dos Guardiães da Revolução é minar o estreito e paralisar boa parte do tráfego petroleiro mundial.
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