Timor Leste dá adeus às forças de manutenção da paz após 13 anos
Oficial 
de Polícia da Malásia despede-se da UN Integrated Mission in Timor-Leste
 (UNMIT), ao retornar para casa no processo de desativação já em 
Novembro de 2012. Foto - UN
A participação na Força de Pacificação do Timor-Leste pelo Brasil, 
2000,  foi o início que levou à posterior participação no Haiti em 2004.
   
Infelizmente o Brasil encerrou a participação após a mesagem de Bin Laden que os países estavam retirando o Timor-Leste do seio muçulmano.Em 2006 surge a UN Integrated Mission in Timor-Leste (UNMIT), composta basicamente por Forças Policiais.
   
O Editor
   
   
   
A ONU concluiu a sua missão de manutenção da paz no Timor-Leste neste domingo, 13 anos depois de ter chegado à nação mais nova da Ásia em meio a uma transição sangrenta para a independência.
Infelizmente o Brasil encerrou a participação após a mesagem de Bin Laden que os países estavam retirando o Timor-Leste do seio muçulmano.Em 2006 surge a UN Integrated Mission in Timor-Leste (UNMIT), composta basicamente por Forças Policiais.
O Editor
A ONU concluiu a sua missão de manutenção da paz no Timor-Leste neste domingo, 13 anos depois de ter chegado à nação mais nova da Ásia em meio a uma transição sangrenta para a independência.
   A missão, que contou com a presença de 
cerca de 1.500 soldados e policiais da ONU, vai recolher sua bandeira e 
mandar de volta para casa os seus últimos integrantes, enquanto uma 
"equipe de liquidação" de 79 oficiais vai permanecer para encerrar as 
últimas ações das Nações Unidas.
   A missão começou a retirar suas tropas 
em outubro, quando a polícia nacional assumiu a responsabilidade pela 
segurança, após eleições pacíficas para presidente e para o Parlamento.
   "O povo timorense e seus líderes têm 
demonstrado coragem e uma inabalável vontade de superar os grandes 
desafios que virão," indicou em um comunicado o chefe da Missão 
Integrada das Nações Unidas no Timor-Leste (UNMIT), Finn Reske-Nielsen.
   "Apesar de haver muito trabalho pela frente, este é um momento histórico que consagra um progresso já concluído."
   Reske-Nielsen indicou que a retirada não marcou o final da parceria entre a ONU e o país, pois "ainda existem desafios".
   "No momento em que as forças de 
manutenção da paz se despedem, nós esperamos que haja uma nova fase 
nesta relação tendo como foco o desenvolvimento social e econômico."
   Analistas consideram que há poucas 
indicações de que possa haver uma retomada da violência a curto prazo, 
mas as instituições públicas, incluindo a força policial e o setor 
judiciário, permanecem frágeis.
   Também há fortes preocupações de que a 
pobreza, os altos índices de desemprego entre os jovens e uma população 
que cresce rapidamente possam levar a um aumento da violência no futuro.
   Críticos do governo destacam a forte 
dependência da economia timorense das reservas de petróleo e gás, que, 
segundo eles, beneficiam mais as populações urbanas de Timor do que os 
empobrecidos dos campos.
   A ONU desempenhou um papel-chave no 
nascimento de Timor Leste, organizando a votação que pos fim a 24 anos 
de domínio da Indonésia, que ocupou o país após a saída dos portugueses 
em 1975. O brutal domínio indonésio causou a morte de 183.000 pessoas --
 um quarto da população na época.
   O processo foi concluído em 2002, quando um governo independente assumiu.
   As forças de paz voltaram novamente a 
entrar em ação em 2006, quando uma deserção em massa nas forças armadas 
causou conflitos entre facções militares e policiais, e a violência nas 
ruas deixou pelo menos 37 mortos e dezenas de milhares de deslocados.
   O único episódio de violência mais 
grave depois disso foi a tentativa de assassinato do então presidente 
José Ramos-Horta em 2008.
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