Em visita hoje
ao Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o
presidente do Comitê Consultivo de Investimentos da Organização das Indústrias
Holandesas, Winand Leo Emile Quaedvlieg, disse que o Brasil apresenta
atualmente interessantes oportunidades de
investimentos para os europeus e holandeses. Acompanhado pelo embaixador da
Holanda no Brasil, Kees Rade, o representante foi recebido pela secretária de
Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres.
A Holanda, em
2012, investiu no Brasil US$ 9 bilhões, totalizando um estoque de investimentos de US$ 53 bilhões. Esses aportes foram mais
significativos no setor químico e no comércio varejista, destacando-se ainda
recursos na área de serviços financeiros.
Recentemente,
o governo holandês abriu uma unidade da Agência Neerlandesa de Investimentos
Estrangeiros (NIAE), em São Paulo-SP, definindo como áreas prioritárias para a
alocação de recursos a agroindústria, a indústria alimentícia, o setor de
transportes e logísticas, o setor energético e petroquímico, e ainda projetos
ambientais, educacionais e culturais.Durante o
encontro, a delegação holandesa também comentou sobre a retomada das
negociações para o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, anunciada
neste fim-de-semana, em reunião dos dirigentes dos dois blocos econômicos, em
Santiago, no Chile, e compartilhou a expectativa positiva para o avanço das
tratativas.
Intercâmbio
Comercial.O Brasil
exportou para a Holanda, em 2012, US$ 15 bilhões, verificando crescimento de
10,3% em relação ao valor do mesmo período no ano anterior (US$ 13,6 bilhões).
As importações brasileiras somaram, no ano passado, US$ 3,1 bilhões, com
aumento de 37% sobre as compras registradas em 2011 (US$ 2,2 bilhões). Com esses
resultados, houve superávit para o lado brasileiro de US$ 11,9 bilhões, em
2012.Os principais
produtos brasileiros vendidos ao mercado holandês, no ano passado, foram farelo
de soja (US$ 1,9 bilhão, representando 13,1% do total exportado); óleos
combustíveis (US$ 1,7 bilhão, 11,4%); minérios de ferro (US$ 1,3 bilhão, 9%);
celulose (US$ 982 milhões, 6,5%); e óleos brutos de petróleo (US$ 796 milhões,
5,3%).As mercadorias
holandesas que foram mais adquiridas pelo Brasil, no ano que se encerrou, foram
gasolina (US$ 1,5 bilhão, significando 49,3% das importações totais), hormônios
naturais (US$ 63 milhões, 2,1%), sulfato de amônio (US$ 54 milhões, 1,8%);
medicamentos (US$ 52 milhões, 1,7%); e bombas e compressores (US$ 50 milhões,
1,6%).
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