Liga Árabe também criticou ataque e denunciou 'violação de território'.
Duas pessoas morreram e cinco ficaram feridas, segundo exército sírio.
Neste texto, a chancelaria síria protesta oficialmente contra a violação pelos israelenses do acordo de 1974, que previa o fim das hostilidades entre a Síria e o Estado hebreu.
O secretário-geral da Liga Árabe,
Nabil al Arabi (foto), também condenou nesta quinta o ataque e denunciou
"uma violação flagrante de território por parte de um Estado árabe e de
sua soberania".
O exército sírio anunciou na noite de quarta que a aviação israelense
bombardeou um centro de pesquisas militares situado entre Damasco e a
fronteira libanesa, falando de dois mortos, cinco feridos e danos
importantes, já que o prédio teria sido parcialmente destruído.Trata-se da primeira incursão israelense na Síria desde 2007 e, portanto, a primeira desde o início da revolta popular, em 2011, que se transformou em conflito armado.
Arabi denunciou uma violação do direito internacional e das resoluções do Conselho de Segurança da ONU e convocou em um comunicado a comunidade internacional a "assumir suas responsabilidades e colocar fim às agressões contínuas de Israel contra os Estados árabes".
Além disso, considerou que o silêncio da comunidade internacional sobre os ataques que Israel cometeu no passado contra a Síria "o incentivaram a realizar esta nova agressão".
Arabi ressaltou "a necessidade de fazer Israel assumir a completa responsabilidade das consequências de sua agressão" e o "direito da Síria de defender seu território e sua soberania".
AFP
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