segunda-feira, 18 de março de 2013

Ortodoxos russos querem o Alasca de volta 18/03/2013








Alasca, EUA

© Flickr.com/drurydrama (Len Radin)/cc-by-nc-sa 3.0

O presidente Barack Obama poderia esperar todo tipo de reação ao seu apoio à união civil dos gays, mas com certeza não imaginava que pudesse provocar um processo que visa à devolução, à Rússia, do estado americano do Alasca, vendido aos Estados Unidos em 1867.

Um grupo fundamentalista ortodoxo russo deu entrada num tribunal de arbitragem de Moscou a um processo em que argumenta sobre a necessidade de proteger os habitantes cristãos do Alasca contra o pecado. A ONG Pchyolki afirma em sua petição que o plano de Obama para legalizar “o assim chamado casamento entre pessoas do mesmo sexo ameaça a liberdade religiosa dos cristãos ortodoxos do Alasca, que não podem aceitar o pecado como comportamento normal”.
O Pchyolki cita, entre as inúmeras razões expostas no documento entregue em Moscou, “as violações técnicas aos termos do acordo de 1867, que previa que o pagamento do governo americano à Rússia, no valor de 7,2 milhões de dólares, deveria ser feito em ouro, e no entanto foi feito em cheque”. O site do tribunal de arbitragem de Moscou informa, porém, que a petição do Pchyolki não foi aceita, porque não inclui uma série de documentos exigidos.

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