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O presidente Barack Obama poderia esperar todo tipo de reação ao seu apoio à união civil dos gays, mas com certeza não imaginava que pudesse provocar um processo que visa à devolução, à Rússia, do estado americano do Alasca, vendido aos Estados Unidos em 1867.
Um
grupo fundamentalista ortodoxo russo deu entrada num tribunal de
arbitragem de Moscou a um processo em que argumenta sobre a necessidade
de proteger os habitantes cristãos do Alasca contra o pecado. A ONG
Pchyolki afirma em sua petição que o plano de Obama para legalizar “o
assim chamado casamento entre pessoas do mesmo sexo ameaça a liberdade
religiosa dos cristãos ortodoxos do Alasca, que não podem aceitar o
pecado como comportamento normal”.
O
Pchyolki cita, entre as inúmeras razões expostas no documento entregue
em Moscou, “as violações técnicas aos termos do acordo de 1867, que
previa que o pagamento do governo americano à Rússia, no valor de 7,2
milhões de dólares, deveria ser feito em ouro, e no entanto foi feito em
cheque”. O site do tribunal de arbitragem de Moscou informa, porém, que
a petição do Pchyolki não foi aceita, porque não inclui uma série de
documentos exigidos.
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