Obra, uma das mais populares do mundo, foi lançada inicialmente nos Estados Unidos
Capa do livro Foto: Reprodução
Um livro de encontros. É assim que a professora de
literatura Verónica Galíndez Jorge, da Universidade de São Paulo (USP),
define o livro O Pequeno Príncipe, do francês Antoine de
Saint-Exupéry. Com temática existencialista, a obra segue uma das mais
populares do mundo, mesmo 70 anos após seu lançamento - no Brasil, ela
chegou somente em 1945, pela Agir, mas a estreia mundial ocorreu dois
anos antes, em 6 de abril de 1943, nos Estados Unidos.
"Exupéry traz o
reencontro do adulto com olhar perdido de criança e também o encontro da
criança com questões da vida adulta", analisa Verónica. A temática a um
só tempo densa e acessível, que encontra identificação em diferentes
faixas etárias, é um dos pontos indicados pela professora para explicar o
sucesso persistente da obra. "Também não podemos deixar de lado o
fenômeno editorial dos anos 1980, quando o livro chegou a ser lido como
autoajuda", acrescenta.Definida pelo filósofo alemão Martin Heidegger como uma das maiores obras existencialistas do século 20, O Pequeno Príncipe é um dos livros mais traduzidos do mundo, mas não há consenso sobre o número exato: no site oficial da obra, Le Petit Prince, fala-se em 257 idiomas e dialetos, e há edições no Camboja e no Japão, por exemplo. No país nipônico, o sucesso foi tanto que há um museu dedicado ao Pequeno Príncipe na cidade de Hakone.
Desde a publicação, a trama já foi contada em diversas plataformas, como na série de desenho animado As Aventuras do Pequeno Príncipe, lançada no final da década de 1970. Mais recentemente, o livro inspirou uma animação computadorizada homônima, exibida no Brasil pelo canal de TV por assinatura Discovery Kids, e uma série em quadrinhos publicada pela Editora Amarilys.
O autor
Assim como um dos personagens do livro, Exupéry era piloto de avião Foto: Getty Images
Exupéry,...
https://www.youtube.com/watch?v=4ZnL5KFI8f0
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