Soldados do exército sírio invadem a cidade de Qusair.
AFP PHOTO/JOSEPH EID
Em declarações à agência Reuters, um membro do Hezbollah disse que o avanço das tropas do governo foi difícil. “Estamos na segunda fase do nosso plano de ataque, mas o progresso é lento e difícil. Os rebeldes colocaram minas em todos os lugares, nas ruas, nas casas. Até as geladeiras escondem explosivos”, declarou.
A batalha de Qusair também acirra as tensões étnico-religiosas do conflito sírio que ameaça se estender por toda a região. A aliança entre os combatentes xiitas do Hezbollah ao lado dos simpatizantes alauítas de Bashar Al-Assad acirraram a tensão na região. O presidente sírio, aliás, é de origem alauíta. Já a maioria dos opositores ao seu regime são sunitas.
Negociações
A guerra de influência das potências regionais é um entrave ao avanço das discussões da Coalizão Nacional da Oposição síria que acontecem desde quinta-feira em Istambul. Segundos alguns participantes do encontro, a pressão internacional pela ampliação dos membros da coalizão enfraquece o diálogo.
Apesar da tensão, o premiê turco tentou manter o otimismo. “O dia da liberdade está próximo, meus irmãos. As forças da oposição vão derrubar o ditador”, disse Recep Tayyip Erdogan, um dos países que mais criticam o regime e a opressão de Bashar Al-Assad.
EFE
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