O Governo dos EUA aplaudiu nesta terça-feira a decisão da União Europeia (UE) de dar sinal verde a seus Estados-membros para que armem a oposição síria e criticou a venda de mísseis por parte da Rússia ao regime presidido por Bashar Al Assad.O Governo americano "dá as boas-vindas à ação da União Europeia", disse aos jornalistas a bordo do Air Force One o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.Fortemente dividida, a UE deu ontem sinal verde para seus Estados-membros para que armem a oposição síria, embora todos tenham se comprometido a não fazer isso antes de agosto, a fim de dar uma oportunidade às conversas de paz preparadas pelos Estados Unidos e Rússia e que prevêem que serão realizadas no próximo mês em Genebra.Perante a falta de um acordo unânimo sobre a medida, o embargo europeu à Síria ficará sem efeito no próximo dia 31, quando vence a última prorrogação adotada há três meses.A partir desse momento, os Governos terão as mãos livres para decidir se querem fornecer armas aos rebeldes, algo que a curto prazo não é colocado por nenhum país, nem mesmo o Reino Unido, que estava há meses insistindo no fim do embargo.Quanto à defesa feita pela Rússia sobre a venda de mísseis ao regime sírio, sob o argumento de que são "um fator estabilizador" contra a intervenção estrangeira, Carney sustentou que isso não contribui para levar o país "mais próximo da desejada transição política".O porta-voz afirmou também que a Casa Branca sabia da viagem à Síria do senador republicano John McCain, o primeiro funcionário de alta categoria dos EUA que visita esse país desde que começou o conflito em março de 2011.McCain, uma das vozes do Congresso que pedem mais intervenção americana na Síria, cruzou ontem a fronteira entre Turquia e Síria junto ao líder do Conselho Militar Supremo do Exército Livre Sírio (ELS), Salem Idris.Ambos se reuniram tanto na Síria como na Turquia com líderes de várias unidades do ELS, o braço armado dos rebeldes.A Casa Branca está esperando o retorno do senador para falar com ele sobre sua viagem à Síria, comentou Carney.Em seu encontro com McCain, os líderes rebeldes pediram aos Estados Unidos que aumentem o apoio à oposição armada e lhes proporcione armamento pesado, uma zona de exclusão aérea e bombardeios aéreos seletivos sobre alvos do regime de Assad e do grupo xiita libanês Hezbollah, segundo o site "Daily Beast".
Este blogue não concorda com o Golpe. RESISTÊNCIA JÁ A morte da Marisa, não é diferente da morte dos milhares no Iraque, invadido, na Líbia destroçada, entre outros, as mãos são as mesmas, acrescentadas dos traidores locais.
DIÁRIO DO OCUPA BRASIL link
terça-feira, 28 de maio de 2013
UE dá sinal verde para países armarem oposição síria e EUA aplaudem decisão 28/05/2013
O Governo dos EUA aplaudiu nesta terça-feira a decisão da União Europeia (UE) de dar sinal verde a seus Estados-membros para que armem a oposição síria e criticou a venda de mísseis por parte da Rússia ao regime presidido por Bashar Al Assad.O Governo americano "dá as boas-vindas à ação da União Europeia", disse aos jornalistas a bordo do Air Force One o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.Fortemente dividida, a UE deu ontem sinal verde para seus Estados-membros para que armem a oposição síria, embora todos tenham se comprometido a não fazer isso antes de agosto, a fim de dar uma oportunidade às conversas de paz preparadas pelos Estados Unidos e Rússia e que prevêem que serão realizadas no próximo mês em Genebra.Perante a falta de um acordo unânimo sobre a medida, o embargo europeu à Síria ficará sem efeito no próximo dia 31, quando vence a última prorrogação adotada há três meses.A partir desse momento, os Governos terão as mãos livres para decidir se querem fornecer armas aos rebeldes, algo que a curto prazo não é colocado por nenhum país, nem mesmo o Reino Unido, que estava há meses insistindo no fim do embargo.Quanto à defesa feita pela Rússia sobre a venda de mísseis ao regime sírio, sob o argumento de que são "um fator estabilizador" contra a intervenção estrangeira, Carney sustentou que isso não contribui para levar o país "mais próximo da desejada transição política".O porta-voz afirmou também que a Casa Branca sabia da viagem à Síria do senador republicano John McCain, o primeiro funcionário de alta categoria dos EUA que visita esse país desde que começou o conflito em março de 2011.McCain, uma das vozes do Congresso que pedem mais intervenção americana na Síria, cruzou ontem a fronteira entre Turquia e Síria junto ao líder do Conselho Militar Supremo do Exército Livre Sírio (ELS), Salem Idris.Ambos se reuniram tanto na Síria como na Turquia com líderes de várias unidades do ELS, o braço armado dos rebeldes.A Casa Branca está esperando o retorno do senador para falar com ele sobre sua viagem à Síria, comentou Carney.Em seu encontro com McCain, os líderes rebeldes pediram aos Estados Unidos que aumentem o apoio à oposição armada e lhes proporcione armamento pesado, uma zona de exclusão aérea e bombardeios aéreos seletivos sobre alvos do regime de Assad e do grupo xiita libanês Hezbollah, segundo o site "Daily Beast".
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