Este blogue não concorda com o Golpe. RESISTÊNCIA JÁ A morte da Marisa, não é diferente da morte dos milhares no Iraque, invadido, na Líbia destroçada, entre outros, as mãos são as mesmas, acrescentadas dos traidores locais.
terça-feira, 2 de julho de 2013
Dois de Julho: Bahia consolida Independência do Brasil 02/07/2013
1823: guerra popular na Bahia
por Daniela Silva
Há exatamente 190 anos, a Independência do Brasil foi confirmada na Bahia, depois de sangrentas batalhas que custaram as vidas de vários heróis e heroínas. Muitos baianos ainda não sabem qual o real motivo da comemoração do feriado de 2 Julho, uma das datas mais importantes para a Bahia e para o Brasil, com caráter cívico e popular.
Mesmo com a declaração de independência do Brasil em 7 de setembro de 1822, às margens do Rio Ipiranga, alguns estados brasileiros ainda estavam sob o domínio das tropas portuguesas.
Desde o início de 1822, a Bahia entrou em luta para romper com o domínio do rei de Portugal, D. João VI. Alguns estados, como Rio de Janeiro, Pernambuco e Minas Gerais, também lutavam pela independência. O primeiro a se rebelar foi o estado de Pernambuco, em 6 de março de 1817 criando a revolução anti-colonial ao perceber que o Rio de Janeiro estava recebendo mais privilégios do que os outros estados.
O início da movimentação pela independência começa quando o rei de Portugal, dom João VI, tira do cargo o brasileiro Manoel Guimarães do comando das tropas em Salvador e nomeia o tenente-coronel português, Inácio Luís Madeira de Mello, o novo governador de armas. A finalidade era reforçar a aliança com a coroa portuguesa sobre a Bahia, e manter o império colonial português no Brasil juntamente com o reforço militar.
Como o decreto teria que ter passado pela Câmara Municipal, o que não foi feito, os oficiais brasileiros reagiram, dando início às lutas na Bahia.
Em 3 de novembro de 1821, revoltados com as restrições impostas pela Junta Governativa, ou Junta Provisória do Governo da Bahia, os oficiais baianos foram as ruas exigindo o fim da Junta Provisória, mais o coronel Francisco de Paula Oliveira, que chefiava a Legião Constitucional Lusitana, reagiu, resultando em conflitos e morte de muitos brasileiros.
Em 31 de janeiro de 1822 a Junta Provisória foi modificada. Os baianos foram às ruas em novos protestos e entraram em confronto com os soldados portugueses. O novo governador de armas, Madeira Mello, decretou guerra. Tropas compostas por soldados portugueses começaram a invasão aos quartéis onde estavam rebelados alguns soldados brasileiros.
O Forte de São Pedro o Convento da Lapa foram os primeiros alvos. Na tentativa de impedir à invasão ao convento a abadessa, sóror Joana Angélica foi agredida e morta com golpe de baioneta. A by Text-Enhance" href="http://www.tribunadabahia.com.br/2013/07/01/bahia-consolida-independencia-do-brasil-2#">ocupação pelas tropas portuguesas foi concluída com êxito, o que fortaleceu as alianças entre a Bahia e Portugal, provocando a mudança de algumas famílias baianas para o Recôncavo.
Mesmo com as derrotas sofridas, os baianos continuaram lutando. Meses depois, a Câmara Municipal de Salvador tenta novamente romper com a coroa portuguesa marcando uma sessão para 12 de junho. O tenente-coronel Madeira de Mello, para evitar que a sessão acontecesse, coloca tropas portuguesas nas ruas da cidade.
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